quinta-feira, 1 de julho de 2010

SERIAL KILLER - Richard Ramirez

HISTÓRIANascido no Texas, no último dia de fevereiro de um ano bissexto, era o caçula de 5 irmãos. Era quieto; seus pais, pobres trabalhadores, imigrantes vindos do México.
Richard Ramirez
O pai às vezes batia nos filhos, especialmente porque cometiam pequenos delitos.
Richard tinha medo dele e às vezes ficava fora de casa, ia passear no cemitério, ocasionalmente passava a noite lá.
Mas também é dito que, apesar disto, era uma família relativamente unida, e Ramirez era amado. A mãe era católica e tentava educar os filhos nesta religião.
Ainda criança, começou a ter crises convulsivas, mas que cessaram posteriormente. Por uma época, teve bom desempenho escolar.
Depois, passou a não ir muito à escola - preferia jogar em fliperamas.

O INÍCIO DE TUDO
Iniciou cedo o uso de maconha e os furtos, sendo capturado algumas vezes.
Tinha um primo, "Mike" (Miguel Valles), que voltou da Guerra do Vietnã, e mostrava-lhe fotos dele torturando inimigos, ou de mulheres que estuprou, ou mesmo de pessoas que matou, dizendo que isso o fazia como um Deus.
Richard Ramirez
Mike também o ensinava a caçar. Um dia, Richard tinha 13 anos, a esposa deste primo começou a reclamar dele, Mike, que ele deveria arrumar um emprego etc. Mike pegou sua arma e deu um tiro nela, no rosto, e ela morreu. Richard disse, depois, ter provado o sangue dela, e que sentiu uma conexão quase mística com esse crime. (Mike teria se matado algum tempo depois.)
Sua mãe o colocou no catecismo. Depois das aulas, ia pesquisar sobre o Diabo. Desenhava o pentagrama no corpo.
Aos 18 anos, Ramirez foi para a Califórnia, com seus dentes podres - diz-se que deixou apodrecerem por provocação.
Lá, começou a roubar coisas maiores, foi preso duas vezes por roubo de carros, outras por posse de maconha. Também usava cocaína e bebia com freqüência.
O álbum "Highway to Hell", da banda de rock australiana AC/DC, era o seu favorito. A música "Night Prowler" fala de um invasor noturno, que fica na sombra.
DETALHES DOS CRIMES (cronologicamente)

Durante o verão de 1984, uma mulher de 79 anos foi esfaqueada até a morte depois a sua garganta foi açoitada. Isso aconteceu em sua própria casa. Em seguida, uma menina de seis anos de idade foi seqüestrada na parada do ônibus. Ela foi abusada sexualmente e jogada viva em uma área deserta. Duas semanas após, uma menina de 9 anos de idade foi tirada de seu quarto, estuprada e jogada fora.
A próxima vítima, uma senhora que chegava em casa levou tiros mas não foi morta. Provavelmente a única razão por ela ter sobrevivido foi por ela ter se fingido de morta. No entanto, o atirador entrou na casa da vítima e atirou na cabeça de sua "roommate" de 34 anos. E por aí continuaram os crimes com nenhuma rima aparente nem razão ou conjunto de padrões. Uma coisa ficava clara no entanto, que o assassino ficava cada vez mais sádico.
Por exemplo, algumas vítimas mais tarde, o assassino cortou o corpo de uma mulher de 44 anos e cortou os seus olhos enquanto ainda estava viva. Como eu havia mencionado anteriormente algumas das
vítimas eram deixadas vivas. Poucas eram capazes de descrever o assassino. Elas descreviam um homem alto, magro e com um péssimo hálito. Uma vez que as três vítimas descreveram um mesmo homem, foi finalmente descoberto que havia um "serial killer" à solta.
RETRATO FALADO
Um homem, dono de hotel, foi à polícia dizendo que conhecia alguém que correspondia às descrições. No último quarto que ele ficou, um pentagrama desenhado.
Richard Ramirez
Ele continuava a agir. Em um ataque, em 24 de agosto, estuprou duas vezes a mulher, e ordenou que ela jurasse que amava Satã, várias vezes. Depois, ainda a forçou a fazer sexo oral nele, coisa que ele vinha repetindo nos últimos ataques. Foi embora e não atirou nela, ao contrário do que fez com seu noivo. A placa do carro em que ele fugiu foi anotada.
A polícia descobriu ser roubado, e o localizou e passou a vigiar. Mas o assassino não voltou a utilizá-lo. Mas uma boa impressão digital foi encontrada no carro. Descobriu-se que pertencia a Ricardo "Richard" Ramirez. Sua foto foi publicada em jornais.
De partes das descrições que as testemunhas conseguiram fornecer, a identidade do "Night Stalker" foi descoberta. A sua foto foi posta em todos os lugares. Dizia-se que em uma loja de conveniência, uma senhora avistou Ramirez e disse alto o bastante que ele era o assassino. Ramirez fugiu à pé com um bando de pessoas tentando pegá-lo.
Ele tentou roubar um carro, mas o marido da mulher que dirija o carro o acertou com um cano. Eventualmente a polícia acabou protegendo Ramirez das pessoas que queriam linchá-lo pela morte de 13 pessoas, 5 tentativas de homicídio, 6 estupros, 3 atos obscenos com crianças, 2 seqüestros, 3 atos de copulação oral forçada, 4 atos de sexo anal forçado com homens, 5 assaltos à mão armada e 14 roubos.
IDENTIFICAÇÃO CRIMINAL
Foi acusado, inicialmente, de 15 mortes. Além de tantos outros crimes.
Muitos advogados públicos recusaram o caso. Sua família contratou dois para o defender. Logo no começo da preparação para o julgamento, em 87, ele levanta sua mão em uma audiência e solta um "Hail, Satã!"

SAUDANDO SATÃ
Muitas mulheres compareciam e queriam vê-lo, achando-o bonito. Muitas outras diziam acreditar na sua inocência.
Richard Ramirez
Os advogados faziam inúmeras manobras legais para adiar o julgamento.
Enquanto isso, Ramirez ficava tamborilando na mesa e balançando a cabeça, como se ouvisse seus rocks, ainda preferindo vestir-se de preto.
O juiz resolveu finalmente começar, em julho de 88, apesar dos apelos dos advogados.
A previsão era de que o julgamento pudesse durar mais de um ano! Para achar 12 jurados aptos a isto, centenas de pessoas tiveram que ser entrevistadas, e isto levou mais um bom tempo.
Enquanto isto, Ramirez passou a usar óculos escuros. Seu cabelo estava maior.

ALGEMADO, MAS AINDA SAUDANDO SATÃ
1989. Janeiro. Finalmente a acusação começa. Isso dura meses. Descobre-se que Ramirez, na época dos crimes, talvez estivesse tentando ficar mais bonito: esteve fazendo tratamento dentário. Garotas de preto apareciam todos os dias na corte.
Richard Ramirez
Os jurados levaram dois meses deliberando. Neste tempo, uma foi assassinada - pelo namorado, que suicidou em seguida. Quando foi anunciar-se a decisão, Ramirez saiu de sua cela, fez o tradicional gesto com os dedos indicador e mínimo e disse: "Mal!".
E disse não ter medo da morte. "Estarei no Inferno. Com Satã!". E, realmente, a pena foi esta, anunciada em novembro (19 condenações à morte, na realidade).
Disse à corte: "Vocês não me entendem. E não espero que entendam. Vocês não são capazes disto. Estou além das experiências de vocês.
Estou além do bem e do mal." Legions of the night, night breed, repeat not the errors of night prowler and show no mercy. I will be avenged. Lucifer dwells within us all." E disse aos repórteres: "Encontro vocês na Disneylândia!"
Ao chegar na prisão de San Quentin, perguntou onde estavam as mulheres. Avistou uma, fez o sinal com a mão. Ela o chamou de assassino. Ele sorriu...
NA PRISÃO
Todos esses crimes cometidos de Junho de 1984 à Agosto de 1985. Ele foi condenado à câmara de gás em 1989...e continua aguardando a sua morte.
Uma editora de uma revista, Doreen Lioy, começou a trocar cartas com ele, e em 1996 casaram-se. Ela afirma que ele é uma pessoa encantadora, maravilhosa, e diz que irá suicidar-se quando ele for executado.
Ramirez concedeu entrevistas, e mais de 100 horas delas, concedidas a Philip Carlo, deram origem a um livro sobre ele, "The Night Stalker". O assassino afirmou: "Nós todos temos em nossas mãos o poder para matar, mas a maioria das pessoas têm medo de usá-lo. Os que não têm, controlam a vida."

SERIAL KILLER - Charles Manson



Charles Milles Manson (Cincinnati, 12 de novembro de 1934) foi o fundador, mentor intelectual e líder de um grupo que cometeu vários assassinatos, entre eles o da atriz Sharon Tate, esposa do diretor de cinema Roman Polanski.

SUA HISTÓRIA
Charles Manson
Filho de uma prostituta e frequentador assíduo de reformatórios juvenis pelos crimes de falsificação e roubo, Charles Manson acabava de cumprir uma pena de dez anos, em 1964, quando formou uma comunidade estilo hippie em Spahn Ranch, perto de Los Angeles.
Manson tinha idéias grandiosas e os seus seguidores, ou Família Manson como eram conhecidos, jovens homens e mulheres, consideravam-no a reencarnação de Jesus Cristo.
O próprio Manson acreditava nisso e ainda dizia que os Beatles conversavam com ele através de suas canções.

FAMÍLIA MANSON
FAMÍLIA MANSON
Formado por jovens hippies seguidores de Manson, vindos de várias partes dos Estados Unidos para viver em comunidade numa pequena fazenda chamada Spahn Ranch, no sul da Califórnia, próximo a Los Angeles, seus principais integrantes eram:
Charles Manson - líder, mentor intelectual e espiritual, condenado à prisão perpétua em 1971 pelos assassinatos do Caso Tate-Bianca. Cumpre a pena em prisão especial na Califórnia.
Charles "Tex" Watson - um dos principais 'assistentes' de Manson, foi o principal matador das duas chacinas do Caso Tate-LaBianca. Cumpre pena de prisão perpétua no norte da Califórnia, desde 1970.
Susan Atkins - cumpre pena de prisão perpétua pelos crimes Tate-LaBianca. Assassinou Sharon Tate.
Bobby Beausoleil - cumpre pena de prisão perpétua pela morte de Gary Hinman, ocorrida poucos dias antes da chacina na casa de Sharon Tate.
Patricia Krenwinkel - cumpre pena de prisão perpétua pelos assassinatos no Caso Tate-LaBianca.
Linda Kasabian - participou como testemunha dos dois massacres e depois depôs contra os campanheiros no julgamento, recebendo imunidade. Sua localização é incerta desde os anos 70.
Leslie Van Houten - cumpre prisão perpétua por participação nos assassinatos do casal LaBianca desde 1971.
Lynette 'Squeaky' Fromme - cumpre prisão perpétua por tentativa de assassinato do presidente Gerald Ford em 1975.
Sandra Good - Presa em 1975 por enviar cartas com ameaças de morte a executivos de empresas pelo correio, foi condenada a 10 anos de prisão.
Steve Grogan - condenado a prisão perpétua pela morte de Donald "Shorty" Shea em 1972, um trabalhador do rancho onde a 'Familia" vivia. Depois de preso, Grogan ajudou a polícia a encontrar o corpo de Shorty e se tornou um prisioneiro modelo. Recebeu liberdade condicional em 1986, sendo o unico integrante da seita de Manson condenado a prisão perpétua a ter conseguido isso.
Catherine 'Gipsy' Share - A mais velha das mulheres da 'família' - 26 anos na época do Caso Tate-LaBianca - foi presa em 1971 ao assaltar uma loja de armas na Califórnia com outros integrantes do bando, com a intenção a sequestrar um Boeing-747 para exigir a libertação de Charles Manson e demais assassinos prisioneiros, em troca da vida dos passageiros. Passou cinco anos presa.
SEUS CRIMES
Charles Manson
Em 9 de agosto de 1969, um grupo de seguidores de Manson invadiu a casa de Roman Polanski, em Cielo Drive, 10050, Bel Air, assassinando sua esposa Sharon - que estava grávida - e mais quatro amigos do casal.
As vítimas foram baleadas, esfaqueadas e espancadas até a morte, e o sangue delas foi usado para escrever mensagens nas paredes.
Em uma delas foi escrito Pigs ("porcos", em inglês). Na noite seguinte, o mesmo grupo invadiu a casa de Rosemary e Leno LaBianca, matando os dois.
As mensagens escritas na parede da casa com o sangue das vítimas foram "Helter Skelter", "Death to pigs" e "Rising". Os assassinatos de Sharon , seus amigos e do casal LaBianca pela "Família Manson", ficaram conhecidos como o Caso Tate-LaBianca.

OBJETIVOS DOS CRIMES
Charles Manson
O objetivo dos assassinatos planejados por Charles Manson era começar uma guerra que, segundo ele, seria a maior já travada na terra, denominada de "Helter Skelter".
O nome corresponde ao título de uma música dos Beatles onde, de acordo com Manson, havia uma maior quantidade de mensagens subliminares.
Uma guerra entre negros e brancos, em que os brancos seriam exterminados.
Ele acreditava que algum negro logo seria acusado pelos assassinatos, o que faria com que os confrontos explodissem logo.
Como ele e sua "família" eram brancos, planejavam esconder-se em um poço, denominado por Manson como poço sem fundo, em algum lugar no deserto californiano, assim que a suposta guerra começasse.
SUA PRISÃO
Charles Manson preso
Linda Kasabian, uma das integrantes da comunidade e testemunha ocular das mortes em Cielo Drive, resolveu fugir e denunciar Charles e os outros integrantes à polícia, além de depor em seu julgamento em troca de imunidade. Ela não concordava com os assassinatos, apesar de ter presenciado alguns.
Manson, então com 37 anos, foi acusado de seis assassinatos e levado à Justiça, juntamente com 'Tex' Watson, Susan Atkins, Patricia Krenwinkel e Leslie Van Houten, de 19 anos . Embora fosse o líder da "família", ele alegou não ter participado pessoalmente de nenhum deles.
Manson declarou durante o julgamento o seu ódio profundo pela Humanidade, chamando os membros de sua família de rejeitados pela sociedade. A promotoria se referiu a ele como "o homem mais malígno e satânico que já caminhou na face da Terra", e o quinteto foi sentenciado à morte em 1971. Mas, com a mudança nas leis penais do estado em 1972, a pena deles foi alterada para prisão perpétua.

Nas últimas décadas Manson vem tentando conseguir liberdade condicional, mas teve seus apelos negados em todas as ocasiões, continuando encarcerado na Corcoran State Prison, Califórnia, em unidade especial de isolamento da penitenciária, onde também se encontra cumprindo prisão perpétua o assassino do senador Robert Kennedy, Sirhan Sirhan. Sua última tentativa em audiência, negada novamente, foi em 2007.

SERIAL KILLER - Ted Bundy

Theodore Robert Cowell "Ted" Bundy (24 de novembro de 1946 - 24 de janeiro de 1989) foi um dos mais temíveis assassinos em série da história dos Estados Unidos da América durante a década de 1970.
Ted Bundy
Com uma infância perturbada, ele iniciou a sua carreira criminosa assassinando e estuprando as suas vítimas. 
Era um homem charmoso, de conversa e palavras convincentes, que lhe ajudariam a seduzir e eliminar mulheres em uma matança desenfreada.
Foi preso e conseguiu fugir, dando continuidade em seus crimes na mesma noite em que escapara.
Há um episódio que foi retratado onde invadiu uma república de moças, onde as matou a sangue frio.
Seu último assassinato foi uma garota de apenas doze anos de idade.
Ted Bundy foi levado a julgamento e condenado à pena de morte. Os jurados demoraram apenas quinze minutos deliberando sobre o veredito.

INFÂNCIA
Ted Bundy
Bundy nasceu na Maternidade Elizabeth Lund Unwed Mothers, em Burlington, Vermont. Enquanto a identidade de seu pai permanece um mistério, na certidão de nascimento de Bundy há o nome de "Lloyd Marshall" (b. 1916), [1] embora a mãe de Bundy, mais tarde, informasse ter sido seduzida por um veterano de guerra chamado "Jack Worthington".
A família não acreditou nesta história, porém, se manifestou desconfiança sobre Louise ter sido estuprada, por seu pai, Samuel Cowell. Para evitar o estigma social, Os avós de Bundy, Samuel e Eleanor Cowell registrou como seu filho, então ele se tornou Theodore Robert Cowell. Ele cresceu acreditando que sua mãe, Eleanor Louise Cowell, era sua irmã mais velha. Na Biografia que Stephen Michaud e Hugh Aynesworth escreveram, dizia que ele só soube que Louise era realmente sua mãe quando estava na escola secundária.
Durante os primeiros anos de sua vida, Bundy e sua mãe moraram na Filadélfia com seus avós maternos. Em 1950, Bundy e sua "irmã" mudaram-se para viver com familiares, em Tacoma, onde Louise Cowell teve inexplicavelmente teve outro filho do último namorado, mudando assim de nome para Cowell Nelson.


O PRIMEIRO AMOR

Em 1967, aos 21 anos, Ted Bundy conheceu uma garota bonita e de boa família, Leslie Holland. Aparentemente, foi com ela que teve sua primeira relação sexual, e Ted gostava mais dela do que ela dele. Ela o achava sem objetivos e ele tentava impressioná-la com mentiras.
Suspeita-se que, nesta época, ele também cometia furtos - até de carros.
No ano seguinte, ela terminou com ele, após se formar. Ted ficou deprimido e obcecado com ela.
Em 69, Ted finalmente fica sabendo que sua "irmã" é, na verdade, sua mãe. Não mudou o comportamento com ela, mas ficou ainda mais distante do pai adotivo.
AJUDANDO PESSOAS EM CRISE
Ted estudou Psicologia na universidade, e seus professores gostavam dele, que tinha bom desempenho.
Ted Bundy
Conheceu então uma secretária tímida, separada e com uma filha, com quem ficou envolvido por cinco anos, Elizabeth Kendall (na verdade, pseudônimo adotado por ela ao escrever um livro sobre a história, "My life with Ted Bundy").
Ela queria casar com ele, ele dizia ainda não estar "na hora", e ela suspeitava que ele mantinha outros encontros.
Ted levava uma vida de homem do bem. Começou a se envolver mais com a política. Recebeu uma medalha por salvar um garoto de 3 anos que se afogava em um lago. E prestava assistência, como voluntário, em um serviço de ajuda emocional, por telefone, a pessoas em crise.
Ann Rule, que escrevia artigos policiais para revistas, por um ano foi sua colega neste serviço de ajuda emocional, na Crisis Clinic. Conta que, nas noites de domingos e terças-feiras, ficavam apenas os dois em uma casa. Por coincidência, pouco depois ela foi contratada por uma editora para escrever um livro1 sobre o serial killer que assombrava a região, mas que ainda não havia sido identificado...
Ted era membro ativo do Partido Republicano e, em 1973, em uma viagem do partido, Ted reencontrou a primeira namorada, Leslie, com quem ele ainda falava ocasionalmente. Como ele estava mudado, ela se interessou verdadeiramente nele, e mantiveram encontros, sem ela saber de Elizabeth. Mas logo ele mudou, ficou frio, perdeu o interesse nela. Em fevereiro de 74, ele sumiu dela.
CRIMES
Este estudante de direito e Jovem Republicano gostava de usar um torniquete no braço para parecer vulnerável e conseguir com que as mulheres o ajudassem com as compras. Uma vez que ele atraía suas vítimas para a porta do carro, ele batia e as levava embora para reservadamente desfrutar de sua mortes. Ele preferia matar garotas bonitas de cabelo escuro do tipo chefe de torcida. Ele atacava suas presa com objetos rombudos e era fã de estuprar e morder sua vítimas. A marca da mordida em uma de suas vítimas foi usada como evidência contra ele no seu julgamento na Flórida.
Ted Bundy
Linda Ann Healy era uma bela mulher, que trabalhava em uma rádio como comentarista do tempo. Tinha 21 anos e estudava Psicologia. Ted tinha 27. Na noite de 30 de janeiro de 1974, ela saiu para um pequeno bar próximo a sua casa, com amigas com as quais morava, para tomar uma cerveja após o jantar. Voltou logo, para ver televisão e ligar para o namorado.
Pela manhã, a sua cama estava vazia. No fim do dia, seus pais estranharam, pois ela não apareceu na casa deles como de costume, e chamaram a polícia. No seu quarto, a cama estava arrumada de um jeito diferente e alguns objetos faltavam. Também encontraram vestígios de sangue. A polícia não suspeitou da gravidade do caso e não recolheu muitas provas. (Seu crânio só seria achado no ano seguinte, com marcas de espancamento severo; o resto de seu corpo não foi encontrado.)
Nos meses seguintes, outros desaparecimentos aconteceram, e todas as garotas eram parecidas em alguns aspectos: brancas, jovens, com cabelos escuros, longos e, geralmente, repartidos ao meio. Algumas pessoas que as viram antes de sumir relataram tê-las visto conversando com um homem usando gesso no braço e pedindo ajuda para carregar alguns livros.
Em agosto de 74, a polícia encontrou, em um parque, os crânios de duas garotas, Janice Ott e Denise Laslund - ambas desaparecidas no dia 14 de julho, em horários diferentes. Uma testemunha deste caso ouviu o assassino dizer às garotas, quando as abordou, que se chamava Ted. Outras duas mulheres, juntas, haviam sido abordadas por Ted no mesmo local, mas não o ajudaram a carregar os livros para seu carro.
Por causa de denúncias decorrentes do retrato falado do suspeito, Ted Bundy passou a ser investigado.

MAIS UMA, E MAIS UMA...
Uma amiga de Elizabeth Kendall, a namorada de Ted, também viu o retrato falado e achou parecido com Ted. Havia mais motivos para Elizabeth acreditar, como o Fusca usado pelo criminoso (Ted tinha um), a atadura (ela viu uma nos pertences dele mas nunca o havia visto usá-la). Elizabeth entrou em contato com a polícia, que solicitou-lhe retratos de Ted - mas testemunhas não o reconheceram nas fotos. A polícia esqueceu Ted.
Ted Bundy
Ted foi para outro Estado (ele acabaria matando em vários Estados diferentes). Em outubro, a filha de um chefe de polícia, Melissa Smith, de 17 anos, foi estrangulada, estuprada e sodomizada. Já Laura Aime, de 17 anos, sofreu pancadas no rosto e a mesma violência sexual.
Em novembro, usando uma história diferente, colocou Carol DaRonch em seu carro. Quando tentou algemá-la, ela escapou do carro. Ele veio com uma barra de ferro em sua direção, mas ela chutou seus testículos e saiu correndo. No mesmo dia, ele capturou Debby Kent. Uma outra vítima sobrevivente, Joni Lenz, atacada em 1974, foi encontrada em seu quarto, tendo apanhado muito e com um apoio da cama enfiado em sua vagina. Ficou com seqüelas o resto da sua vida.
Em janeiro de 75, a vítima foi Caryn Campbell, encontrada quase um mês depois, perto de uma estrada, comida por animais. Poucos meses depois, Brenda Ball. E outra, e outra...
Entre 74 e 78, Ted fez cerca de 36 vítimas. O número é mesmo incerto. Bundy nunca confirmou o número exato. Em uma ocasião, quando mencionaram-lhe este número, ele deu um sorriso e disse aos detetives: "Acrescentem um dígito e terão o total." A escritora Ann Rule pergunta: "Ele queria dizer 37? Ou 136? Ou 360?".
Ou quis apenas "brincar"?
A CAPTURA DEFINITIVA DE TED FOI TRABALHOSA
Em agosto de 75, um policial achou suspeito um motorista que rondava um bairro. Quando tentou abordá-lo, ele fugiu, mas acabou batendo. O policial notou que faltava o banco de passageiros do carro. E foram encontrados uma barra, máscara de esqui, algemas, uma corda e um picador de gelo. Ted foi preso.
Ted Bundy
Carol, aquela do chute nos genitais do agressor, o reconheceu. Assim como conhecidos de Debby, que o viram abordando-a. Ele alegava inocência.
A namorada Elizabeth, depondo, disse que no último ano Ted tinha pouco interesse sexual e, quando tinha, queria praticar alguma violência leve ("bondage"). E forneceu informações valiosas, como o paradeiro dele no dia dos sumiços. A investigação também chegou à primeira namorada. Outras pistas foram surgindo.
Em fevereiro de 76, foi levado a julgamento pelo seqüestro de Carol. Ele estava tranqüilo. E negou a acusação. Entretanto, foi condenado à prisão. Lá, foi avaliado por psicólogos que, entre várias hipóteses, lançaram uma interessante, sobre o seu funcionamento psíquico: Ted tinha medo de ser humilhado em suas relações com as mulheres.

SAINDO PELA PORTA DA FRENTE DO PRESÍDIO
Enquanto isto, a investigação dos outros crimes continuava, e provas se avolumavam.
Ted Bundy
Na preparação para o julgamento do caso Caryn, Ted ficou insatisfeito com seu advogado. Ele resolveu defender a si mesmo (atitude permitida nos EUA). Ele tinha autorização para ir à biblioteca da prisão. Em junho, pulou por uma janela aberta da biblioteca. Machucou-se, mas estava livre.
Cerca de 150 homens saíram à sua caça, mas não conseguiram achá-lo. Nesta época, sentia-se invencível. "Nada saía errado. Se algo saía, a próxima coisa que acontecia era tão boa que compensava. Era até mesmo melhor." - disse ele posteriormente.
Roubava alimentos, dormia em vários locais diferentes. Quando conseguiu roubar um carro para sair da cidade, foi pego.
Agora, quando ia à biblioteca da prisão, era algemado e com ferros nos pés. Mas ele não desistiu. Escapou de sua cela, pelo teto, e parou na sala de um guarda. Depois, saiu pela porta da frente do presídio. Quando perceberam seu desaparecimento, ele já estava a caminho de outro Estado, onde se alojou usando um nome falso. Passava os dias no campus de uma faculdade, assistia algumas aulas, ou ficava em casa vendo tevê (roubada, assim como tudo o mais do apartamento).
CURANDO A ABSTINÊNCIA DE MATAR

Em janeiro de 78, Ted Bundy entrou em um alojamento de estudantes mulheres (o Chi Omega).
Ted Bundy
Foram atacadas enquanto dormiam. Duas morreram. Em uma, o mamilo quase foi arrancado por uma mordida, além de ter sofrido invasão sexual com uma lata de spray para cabelo. Em outra, o cérebro estava exposto, pelas pancadas. Duas outras ficaram paraplégicas. Teve que fugir porque uma, além de ter visto seu rosto, reagiu.
A poucas centenas de metros dali, Ted atacou outra mulher, no apartamento dela. Os gritos acordaram os vizinhos e a polícia chegou logo, e a encontrou viva. Haviam poucas provas deixadas: fios de cabelo em uma máscara, a marca de uma mordida nas nádegas de uma vítima...
Kimberly Leach foi a última vítima conhecida de Ted. Ela tinha 12 anos, e o caso aconteceu em fevereiro de 78. Seu corpo só foi achado semanas depois.

SOB A LUZ DOS HOLOFOTES, ATÉ O FINAL

Nesse mês ainda, um policial suspeitou de um Fusca desconhecido na região que patrulhava. Ted tentou fugir, mas parou e, quando ia ser algemado, iniciou luta com o guarda. O guarda venceu.
Ted seria levado a julgamento pelos crimes no Chi Omega e pelo assassinato de Kimberly. Novamente, assumiu sua defesa e negava os fatos.
Ted Bundy
O julgamento do Chi atraiu bastante a imprensa. A testemunha ocular do Chi complicou Ted. Mas a prova mais contundente foi a análise da mordida. Sem expressar emoção, Ted Bundy escutou o veredito: culpado.
A pena seria decidida em outro julgamento. A mãe de Ted chorou e pediu por sua vida. Ted culpou a mídia por sua condenação e disse que seria um absurdo pedir perdão por algo que ele não fez. Nada adiantou. Ted foi duplamente condenado à morte, na cadeira elétrica.
Foram estes julgamentos que ajudaram a tornar Ted tanto um "monstro", para a maioria das pessoas, quanto um ídolo para algumas - ele era bonito, bem articulado.
Mas ainda havia o julgamento do caso Kimberly. Desta vez, aceitou advogados e resolveram tentar a alegação de insanidade mental. Ted estava aparentemente nervoso, desta vez, e discutiu com uma testemunha. A acusação chamou 65 testemunhas. A prova mais contundente foi o encontro de fibras da roupa da garota no veículo que Ted estaria usando na época. O julgamento durou um mês! Culpado, mais uma vez.
No dia da deliberação do veredito, exatamente dois anos após a morte de Kimberly, ele e Carole Ann Boone, testemunha de defesa, trocaram votos de casamento e, segundo as leis do locais, se isto é feito em ambiente legal o casamento é considerado válido. Isto pegou a todos de surpresa. Mas não mudou em nada a pena. Ted foi condenado à morte, mais uma vez.
Com outros advogados, tentou apelação, que foi negada. A morte estava marcada para março de 1986. Enquanto a apelação corria, a data foi remarcada, para janeiro de 89. Nesse ínterim, Ted ainda ajudou a polícia a pensar no caso do "Green River killer" (segundo Robert Keppel, o detetive que conversava com Ted, nosso serial killer aparentava ciúmes ou inveja deste outro assassino).
Ted resolveu contar alguns detalhes de seus crimes. Disse que guardou a cabeça de algumas vítimas como troféu. Também falou de necrofilia. Este policial estima que Ted pode ter feito mais de cem vítimas, algumas antes da primeira conhecida.
Ted tentou, no fim, negociar um prazo de mais alguns anos de vida em troca de mais algumas confissões, sem sucesso.
Após o anúncio de sua morte, o público de fora da prisão ovacionou e foguetes estouraram no céu.
Seu corpo foi cremado.

CONSELHOS PARA A SOCIEDADE, POR TED BUNDY

Pela fama adquirida, Ted foi bastante pesquisado, entrevistado, e foi objeto de vários livros.
Ted Bundy MORTO
Falando a Stephen Michaud, em terceira pessoa, sobre o homicídio sexual, disse: "O encontro sexual inicial pode ser um mais-ou-menos voluntário que não gratifica inteiramente o espectro de desejos que ele queria. E então, seu desejo sexual cresce... este outro precisa possuí-la totalmente. Enquanto ela repousa lá, algo entre o sono e o coma, ele a estrungula até a morte.".
Segundo ele, esta posse sobre a vítima era fundamental, "como alguém possui uma planta em um vaso, uma pintura ou um Porsche".
Pouco antes de sua execução, ele admitiu a detetives que tinha alguns comportamentos necrofílicos: visitava os corpos abandonados de algumas vítimas, e uma foi encontrada com xampu no cabelo, aplicado após sua morte, outra com maquiagem. "Se você tiver tempo, elas podem ser quem você quiser que elas sejam."
Bundy também fotografou algumas vítimas e guardou pedaços de seus crânios em seu apartamento. Ted disse que chegou a ter 4 ou 5 cabeças guardadas em casa. "Quando você trabalha duro para fazer algo corretamente, você não quer esquecer isto."
Ted disse a Robert Keppell# que, no começo, ficava apavorado logo após os crimes. "Acordar de manhã e tomar consciência do que eu fiz, com a mente clara, com toda a essência da minha moral e com os sentimentos éticos intactos, absolutamente me horrorizava." Mas pouco depois ele já se sentia bem. Também disse que o álcool o ajudava a cometer os crimes, mas não que estivesse tão embriagado a ponto de não saber o que estava fazendo. O álcool o ajudava a "atravessar a fronteira". Ted também usava maconha com o mesmo intuito.
Keppell faz uma análise interessantíssima da personalidade de Bundy. Segundo ele, eram "quatro diferentes pessoas" em ação - mas ele esclarece: nada a ver com múltiplas personalidades que se alternam, e sim, aspectos diferentes coabitando em uma única mente, simultaneamente. Uma, grandiosa, orgulhosa, que queria negociar sua vida com advogados e governadores. A segunda, numa extremidade oposta, um rapaz bastante derrotado, desprezível. A terceira, alguém terrificado e confuso com o que fez. Por fim, um psicopata, capaz de tornar-se "invisível" quando necessário, mantendo o controle de tudo à sua volta - detetives, guardas, advogados, todo mundo. "Ele sabia onde ele estava a cada momento. Ele sabia quem ele era."
Ted Bundy MORTO
Ao detetive Bill Hagmaier, Ted Bundy deu uma de suas mais famosas declarações: "Assassinato não é simplesmente um crime de luxúria ou violência. Torna-se possessão. Elas são parte de você... Você sente o último restinho de ar deixando seus corpos... Você está olhando nos olhos delas... Uma pessoa nesta situação é Deus.".
A última entrevista de Ted Bundy, um dia antes de ser executado, foi cedida ao psicólogo James Dobson. Foi filmada e trechos são facilmente encontráveis na internet2.Na entrevista final Ted falou sobre o início de seus crimes, mais uma vez. "Por um par de anos, eu fiquei lutando com inibições muito fortes minhas contra comportamentos criminosos e violentos."
"Não há maneira de descrever a urgência brutal de fazer aquilo, e uma vez que era satisfeita, e o nível de energia declinava, eu me tornava eu mesmo de novo. Basicamente, eu era uma pessoa normal..."
Nesta entrevista, ele põe parte da culpa dos seus atos sobre o consumo de pornografia "pesada". "Eu não estou culpando a pornografia. A questão é como esse tipo de literatura contribui e ajuda a moldar e dar forma a tipos de comportamento violento. Uma vez que você fica viciado nisso - e eu vejo isso como um tipo de dependência -, você procura por coisas mais potentes, mais explícitas, mais tipos de material gráfico."
Uma pequena frase dita nesta entrevista foi freqüentemente distorcida, posteriormente: "Nós somos seus filhos e maridos". Ele referia-se ao público que consome e é influenciado pela pornografia e violência que estão na mídia, e dizia que estas pessoas não eram monstros antes disto, deste consumo, mas podem virar. A frase tem sido divulgada como "Nós, serial killers, somos seus filhos e seus maridos...", como se fosse uma ameaça do tipo "eu morrerei, mas eles continuarão". Na verdade, nesta ocasião Ted aconselha à sociedade que pense nesta questão. "A sociedade deve se proteger dela mesma." , ele afirma.
Aliás, Bundy tinha consciência de que suas palavras poderiam ser vistas apenas como uma tentativa de benefício próprio, mas completou: "através da ajuda de Deus, eu pude chegar, muito tarde, ao ponto onde eu posso sentir a dor e o sofrimento pelos quais eu sou responsável. Sim. Totalmente! (...) É difícil falar sobre o que aconteceu, porque isto revive todos aqueles terríveis sentimentos. Eu sinto a dor e o horror daquilo. (...) Eu não espero que me perdoem. Eu não estou pedindo por isto." Muitos acreditam que estas declarações são falsas. Primeiramente, porque ao emiti-las sua face não demonstrava sofrimento algum. Além disto, alega-se que, se houvesse mesmo este profundo arrependimento, ele teria colaborado mais adequadamente com a resolução definitiva da questão de quantas e quais foram suas vítimas

SERIAL KILLER - Jeffrey Dahmer

Jeffrey Lionel Dahmer (21 de Maio 1960 - 28 de Novembro, 1994) foi um serial killer Americano. Dahmer assassinou 17 homens e garotos entre 1978 e 1991, sendo a maioria dos assassinatos ocorridos entre 1989 e 1991. Seus crimes eram particularmente hediondos, envolvendo estupro, necrofilia e canibalismo.

Infância e adolescência
Jeffrey Lionel Dahmer
Dahmer nasceu em Milwaukee, Wisconsin, no dia 21 de maio de 1960, às 15h34m. Filho de Lionel e Joyce Dahmer. Sua família em breve se mudou para Bath, Ohio, aonde estudou na Revere High School. Dahmer dissecava animais mortos e em sua adolescência era alcoólatra e solitário.
Dahmer estudou na Universidade de Michigan, mas largou o curso após dois semestres. O pai de Dahmer então o forçou a entrar no Exército, aonde ele foi forçado a servir por seis anos mas foi dispensado após dois anos, devido ao seu alcoolismo. Quando o Exército dispensou Dahmer em 1981 eles lhe deram uma passagem de avião para qualquer lugar no país. Dahmer disse a polícia que não conseguiria ver seu pai então foi para Miami Beach, Florida porque ele estava "cansado do frio".
Em 1982 Dahmer mudou-se para casa da sua avó, em West Allis, Wisconsin, onde morou durante seis anos. Em Agosto desse ano foi detido por se expor a si mesmo numa feira estatal. Em Setembro de 1986 foi novamente preso por exposição pública (atentado ao pudor), depois de dois rapazes o terem acusado de se masturbar em público. Foi condenado a um ano de prisão, no entanto só cumpriu 10 meses.
No Verão de 1988 a sua avó pediu-lhe que saísse de casa, devido ás suas noitadas e maus cheiros provenientes da cave. Dahmer mudou-se para um apartamento em Milwaukee's West side.
A 25 de Setembro de 1988 foi detido por molestar um rapaz de 13 anos. Foi novamente condenado a um ano, tendo cumprido 10 meses. Dahmer convenceu o juiz que precisava de terapia e foi libertado. Pouco depois começou uma onda de crimes, que só terminaram em 1991.

Homicídios
Uma de suas vítimas
Nas primeiras horas da manhã do dia 30 de Maio de 1991, Konerak Sinthasomphone (irmão mais novo do rapaz que Dahmer tinha molestado), de 14 anos, foi encontrado na rua nu, sob influência de drogas e sangrando do ânus. Os relatórios sobre o estado do rapaz variaram. Dahmer disse á polícia que Sinthasomphone era seu namorado e que eles tiveram um desentendimento enquanto bebiam. Contra os protestos do rapaz, a polícia devolveu-o a Dahmer. A polícia sentiu um odor estranho em Dahmer, mas não investigou. Mais tarde foram encontrados corpos, atrás do seu quarto, entre eles o de Sinthasomphone. Dahmer matou e desmebrou Sinthasomphone, guardando o seu crânio como lembrança. John Balcerzak e Joseph Gabrish, os dois polícias que devolveram Sinthasomphone a Dahmer, foram despedidos, depois das suas ações terem sido bastante publicitadas (incluindo uma cassete em que os polícias faziam depoimentos homofóbicos e piadas sobre como tinham reunido "os amantes" ).
No Verão de 1991, Dahmer matava aproximadamente uma pessoa por semana: Matt Turner (30 de Junho), Jeremiah Weinberger (5 de Julho), Oliver Lacy (12 de Julho) e Joseph Brandehoft (18 de Julho).


Prisão
Jeffrey Lionel Dahmer
A 22 de Julho de 1991 Dahmer atraiu Tracy (Traci) Edwards a sua casa. Segundo a vítima, ele e Dahmer lutaram para este lhe pôr algemas.
Edwards conseguiu escapar e chamou a polícia. Edwards conduziu a policia até ao apartamento de Dahmer.
Quando percebeu que tinha sido apanhado tornou-se violento, mas um polícia subjugou-o. Foram encontradas várias fotografias de vítimas assassinadas, despojos humanos (incluindo cabeças e pénis), alguns deles guardados no frigorífico.
A história da detenção de Dahmer e o inventário ao apartamento 213 ganhou grande notoriedade: vários cadáveres foram encontrados em vasilhas de ácido, várias cabeças foram encontradas no seu frigorífico, e um altar de velas e crânios humanos foi descoberto no seu armário.
Dahmer foi acusado de praticar necrofilia, canibalismo e uma forma de trepanação, para criar "zombies".
Julgamento
Suas Vítimas
Jeffrey Dahmer foi oficialmente acusado de 17 assassinatos, que mais tarde foram reduzidos a 15.
As acusações eram tão pesadas, que as autoridades nem o acusaram da tentativa de homicídio de Edwards.
O julgamento começou em Janeiro de 1992. Apesar de todas as provas apontarem para si, Dahmer declarou-se inocente e alegou insanidade.
O tribunal considerou Dahmer culpado dos 15 homicídios, e condenou-o a 957 anos de prisão.
Mais tarde Dahmer exprimiu remorsos e disse que desejou a sua própria morte.


Prisão e Morte
Dahmer cumpriu a pena no Columbia Correctional Institution em Portage, Wisconsin, onde se tornou cristão. Esta conversão ocorreu graças ao material evangélico enviado pelo seu pai. Roy Ratcliff. Um padre local concordou em batiza-lo.
Depois de assistir a um serviço religioso na capela da prisão, um preso tentou cortar a garganta de Dahmer com uma lâmina de navalha. Dahmer ficou apenas com feridas superficiais.
Em 28 de Novembro de 1994 Dahmer e outro preso Jesse Anderson foram espancados até á morte por Christopher Scarver. Dahmer morreu a caminho do hospital, devido a vários traumas na cabeça.
O apartamento 213 foi demolido e agora é um lote vago. Existem planos para o tornar num jardim em memória ás vitimas.
Em 1994 Lionel Dahmer publicou o livro A Father's Story e doou o dinheiro aos familiares das vítimas. Lionel está reformado e vive com a mulher em Medina Country, Ohio. Ambos afirmam que continuam a amar Jeffrey, apesar dos seus crimes

Joel Peter Witkin: A Arte na Morte.

Okey Galera, este é um Re-post de uma matéria minha. O texte têve de ser re-feito, pois eu apenas tinha as imagens. Porém, está bem mais completo agora. Para quem pediu, aí está:
Nascido em 1939 em Nova Iorque, Joel-Peter Witkin ficou conhecido pelo seu trabalho fotográfico marcante, onde mistura corpos defeituosos com símbolos sado-masoquistas, pedaços de cadáveres com ícones religiosos, tudo completado pelo acabamento artesanal que transforma cada fotografia sua numa peça única.

Witkin começou a fotografar aos 17 anos, quando determinou fazer o retrato de um rabino que afirmava ter visto e conversado com Deus. Sendo ele filho de pai judeu ortodoxo e de mãe católica, a temática religiosa esteve sempre presente na sua obra.

Depois do rabino visionário, fotografou um hermafrodita num circo de horrores de Coney Island. A fascinação foi tanta que ali ocorreu também a sua primeira experiência sexual, que deixou marcas na sua obra.

Quando chegou a época de se alistar no exército, Witkin recebeu a missão de documentar fotograficamente as mortes acidentais ocorridas em treinos militares. “Cheguei a endurecer-me de tal forma em relação á morte que me alistei como fotógrafo no Vietnam”, disse Witkin.
Afastado do exército, voltou à fotografia artística, formando-se Master of Arts na Universidade do Novo México em 1976

Quando fez a sua primeira exposição individual em 1980, em Nova Iorque, transformou-se imediatamente em foco de atenção. Por um lado, recebeu elogios pela profundidade temática da sua obra, calcada nos temas da dor e da morte e escorada por referências clássicas; por outro, foi atacado como sensacionalista, despudorado, blasfemo e outros adjetivos menos respeitáveis.

Witkin centra-se em tudo aquilo que a sociedade marginaliza. Contrariamente ao que é feito na maioria da Arte, Witkin traz a público a condição humana mais degradante e assustadora, não somente como uma provocação e uma crítica social e estética, mas também como forma de fazer notar que até no grotesco se pode encontrar beleza. (Hããã… tá… okey.)

Este fotógrafo obriga a quem o vê a aceitar o lado horrível da coisas e, para além disso, a reconhecer nele o direito à existência e à sua exposição sem qualquer tipo de reserva ou pudor.

As referências aos clássicos da pintura e da escultura estão quase sempre presentes nas fotografias de Witkin.
Ele estudou a fundo a arte religiosa, com ênfase em Giotto, e também simbolistas como Gustav Klimt e Alfred Kubin.
Na sua obra também se encontram elementos de crítica social. Ao mostrar o horrível, é também uma forma de crítica contra a beleza artificial e padronizada que a mídia espalham por todo o mundo.

O trabalho de Witkin é detalhista. Cada fotografia começa como um esboço rabiscado no papel, passa por uma difícil etapa de produção, quando os modelos e os objetos de cena são procurados, entra por uma meticulosa sessão no estúdio e passa por muitas horas no laboratório de pós-produção, com manipulação directa sobre o negativo, propositadamente maltratado com agentes químicos e ação física.
O Sepia predomina em todo o seu trabalho, embora por vezes também use o Preto e Branco. Uma das razões para isto, talvez seja o fato do Sepia ser uma tonalidade que confere às imagens um ar antigo e decadente, além dos contrastes serem mais acentuados. Sendo o trabalho de Witkin todo ele decadencista e bizarro, o Sepia é uma tonalidade que assenta perfeitamente, ajudando a criar atmosfera e intensificando o impacto dos elementos presentes nas imagens.



creditos

Bizarrices - Matérias IssoÉBizarro

A Doutrina do Choque

Cá estou, com um interessande documentário sobre o método de Choque usada nos anos 40 em doentes mentais, então prolongada de maneira metafórica para manter toda a população sob manipulação, claro, sob a elite mundial.
É um documentário de Naomi Klein, que mostra que não só o Nazisno e o Comunismo foram criados pela elite, mas também o capitalismo, fora orquestrado para contruir uma realidade que nos leva à utopia de uma nova ordem mundial, claro, almejada pela pequena e exclusiva elite.
Métodos covardes, que oprimem toda a população ainda nos dias de hoje.




creditos ao http://issoebizarro.com/blog/page/5/

O poder devastador do Coaxial, droga Russa.

O nome em Português, é “Coaxial”, e se trata de um antidepressivo muito utilizado na Rússia, vendido em qualquer farmácia sem receita médica. Atualmente, muitos toxicodependentes  estão utilizando o coaxial como um substituto para drogas como o ópio, já que ele pode ser comprado legalmente nas farmácias. O processo de sua preparação para a via intravenosa não exige muito trablho e nem quaisquer outros ingredientes. Mas o pior de tudo isso é que, além de dependência física, o coaxial causa dependência psicológica muito forte, e consequências destrutivas para o organismo como um todo, bem piores que a heroína ou mesmo do ópio.
Utilizado de forma correta (via oral), o Coaxial é um antidepressivo eficaz e inofensivo, porém se utilizado da forma errada (injetável), o usuário desenvolve rápido cárie cervical (tipo de cárie que começa dentro da raiz do dente para fora), e em apenas uma semana a boca do indivíduo está cheia de dentes podres “tocos”, além disso, o coaxial leva a perda irreversível da visão devido à progressiva trombose dos vasos da retina. Quando injetada, a droga obstrui os vasos sanguíneos e, consequentemente, acaba gerando gangrena (como podemos ver claramente no vídeo postado), está se tornando cada vez mais comum encontrar jovens amputados pelos hospitais e ruas do país. Devido ao seu fácil acesso e baixo custo, esta droga está se tornando um problema de saúde pública na Rússia assim como o Crack no Brasil.



Do 15º andar

Você já imaginou como fica alguém que se joga do 15º andar? Geralmente é até dificil imaginar tal situação.
Em Maringá (PR), um infeliz se jogou do dito andar, o que resultou em chocantes fotos. Veja abaixo:
Por Marques Marcelo
Sem risco de sobrevivência.