quinta-feira, 1 de julho de 2010

SERIAL KILLER - Charles Manson



Charles Milles Manson (Cincinnati, 12 de novembro de 1934) foi o fundador, mentor intelectual e líder de um grupo que cometeu vários assassinatos, entre eles o da atriz Sharon Tate, esposa do diretor de cinema Roman Polanski.

SUA HISTÓRIA
Charles Manson
Filho de uma prostituta e frequentador assíduo de reformatórios juvenis pelos crimes de falsificação e roubo, Charles Manson acabava de cumprir uma pena de dez anos, em 1964, quando formou uma comunidade estilo hippie em Spahn Ranch, perto de Los Angeles.
Manson tinha idéias grandiosas e os seus seguidores, ou Família Manson como eram conhecidos, jovens homens e mulheres, consideravam-no a reencarnação de Jesus Cristo.
O próprio Manson acreditava nisso e ainda dizia que os Beatles conversavam com ele através de suas canções.

FAMÍLIA MANSON
FAMÍLIA MANSON
Formado por jovens hippies seguidores de Manson, vindos de várias partes dos Estados Unidos para viver em comunidade numa pequena fazenda chamada Spahn Ranch, no sul da Califórnia, próximo a Los Angeles, seus principais integrantes eram:
Charles Manson - líder, mentor intelectual e espiritual, condenado à prisão perpétua em 1971 pelos assassinatos do Caso Tate-Bianca. Cumpre a pena em prisão especial na Califórnia.
Charles "Tex" Watson - um dos principais 'assistentes' de Manson, foi o principal matador das duas chacinas do Caso Tate-LaBianca. Cumpre pena de prisão perpétua no norte da Califórnia, desde 1970.
Susan Atkins - cumpre pena de prisão perpétua pelos crimes Tate-LaBianca. Assassinou Sharon Tate.
Bobby Beausoleil - cumpre pena de prisão perpétua pela morte de Gary Hinman, ocorrida poucos dias antes da chacina na casa de Sharon Tate.
Patricia Krenwinkel - cumpre pena de prisão perpétua pelos assassinatos no Caso Tate-LaBianca.
Linda Kasabian - participou como testemunha dos dois massacres e depois depôs contra os campanheiros no julgamento, recebendo imunidade. Sua localização é incerta desde os anos 70.
Leslie Van Houten - cumpre prisão perpétua por participação nos assassinatos do casal LaBianca desde 1971.
Lynette 'Squeaky' Fromme - cumpre prisão perpétua por tentativa de assassinato do presidente Gerald Ford em 1975.
Sandra Good - Presa em 1975 por enviar cartas com ameaças de morte a executivos de empresas pelo correio, foi condenada a 10 anos de prisão.
Steve Grogan - condenado a prisão perpétua pela morte de Donald "Shorty" Shea em 1972, um trabalhador do rancho onde a 'Familia" vivia. Depois de preso, Grogan ajudou a polícia a encontrar o corpo de Shorty e se tornou um prisioneiro modelo. Recebeu liberdade condicional em 1986, sendo o unico integrante da seita de Manson condenado a prisão perpétua a ter conseguido isso.
Catherine 'Gipsy' Share - A mais velha das mulheres da 'família' - 26 anos na época do Caso Tate-LaBianca - foi presa em 1971 ao assaltar uma loja de armas na Califórnia com outros integrantes do bando, com a intenção a sequestrar um Boeing-747 para exigir a libertação de Charles Manson e demais assassinos prisioneiros, em troca da vida dos passageiros. Passou cinco anos presa.
SEUS CRIMES
Charles Manson
Em 9 de agosto de 1969, um grupo de seguidores de Manson invadiu a casa de Roman Polanski, em Cielo Drive, 10050, Bel Air, assassinando sua esposa Sharon - que estava grávida - e mais quatro amigos do casal.
As vítimas foram baleadas, esfaqueadas e espancadas até a morte, e o sangue delas foi usado para escrever mensagens nas paredes.
Em uma delas foi escrito Pigs ("porcos", em inglês). Na noite seguinte, o mesmo grupo invadiu a casa de Rosemary e Leno LaBianca, matando os dois.
As mensagens escritas na parede da casa com o sangue das vítimas foram "Helter Skelter", "Death to pigs" e "Rising". Os assassinatos de Sharon , seus amigos e do casal LaBianca pela "Família Manson", ficaram conhecidos como o Caso Tate-LaBianca.

OBJETIVOS DOS CRIMES
Charles Manson
O objetivo dos assassinatos planejados por Charles Manson era começar uma guerra que, segundo ele, seria a maior já travada na terra, denominada de "Helter Skelter".
O nome corresponde ao título de uma música dos Beatles onde, de acordo com Manson, havia uma maior quantidade de mensagens subliminares.
Uma guerra entre negros e brancos, em que os brancos seriam exterminados.
Ele acreditava que algum negro logo seria acusado pelos assassinatos, o que faria com que os confrontos explodissem logo.
Como ele e sua "família" eram brancos, planejavam esconder-se em um poço, denominado por Manson como poço sem fundo, em algum lugar no deserto californiano, assim que a suposta guerra começasse.
SUA PRISÃO
Charles Manson preso
Linda Kasabian, uma das integrantes da comunidade e testemunha ocular das mortes em Cielo Drive, resolveu fugir e denunciar Charles e os outros integrantes à polícia, além de depor em seu julgamento em troca de imunidade. Ela não concordava com os assassinatos, apesar de ter presenciado alguns.
Manson, então com 37 anos, foi acusado de seis assassinatos e levado à Justiça, juntamente com 'Tex' Watson, Susan Atkins, Patricia Krenwinkel e Leslie Van Houten, de 19 anos . Embora fosse o líder da "família", ele alegou não ter participado pessoalmente de nenhum deles.
Manson declarou durante o julgamento o seu ódio profundo pela Humanidade, chamando os membros de sua família de rejeitados pela sociedade. A promotoria se referiu a ele como "o homem mais malígno e satânico que já caminhou na face da Terra", e o quinteto foi sentenciado à morte em 1971. Mas, com a mudança nas leis penais do estado em 1972, a pena deles foi alterada para prisão perpétua.

Nas últimas décadas Manson vem tentando conseguir liberdade condicional, mas teve seus apelos negados em todas as ocasiões, continuando encarcerado na Corcoran State Prison, Califórnia, em unidade especial de isolamento da penitenciária, onde também se encontra cumprindo prisão perpétua o assassino do senador Robert Kennedy, Sirhan Sirhan. Sua última tentativa em audiência, negada novamente, foi em 2007.

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