quarta-feira, 30 de junho de 2010

Melhor video do ano

De quebra, olha só essa aqui! Eu ri toneladas com essa! Acho que foi a 1° vez que um “religioso” provou que “Deus” não existe:












“Olhe pra cima! Pense em Deus! Pense em algo positivo!” (E Morra Miseravelmente, sub-celebridade idiota!)

Fogos juninos, mortes juninas creditos ao'' issoÉBizarro''

Já dizia o sábio, “Onde existe gente e bebida, existem fatalidades” (Sábio porra nenhuma, nunca li isso em canto algum!).
As festas juninas são muito antigas, anteriores inclusive ao cristianismo e – conseqüentemente – à Igreja Católica. Suas origens estão no Egito Antigo, onde nesta época era celebrado o início da colheita, cultuando os deuses do sol e da fertilidade.
Com o domínio do Império Romano sobre os egípcios, essa tradição foi espalhada pelo continente europeu, principalmente na Espanha e em Portugal. Quando o cristianismo tornou-se a religião oficial do Ocidente, a festa mudou para homenagear o nascimento de São João Batista, que foi quem batizou Jesus.
Por ser colônia portuguesa, o Brasil herdou o costume, principalmente no Nordeste, em que os festejos coincidem com a colheita de milho. A data passou a parte do calendário
católico, seguindo o exemplo de outras comemorações de dias santos, como o nascimento de Cristo (Natal) e sua morte (Páscoa).
As chamadas festas juninas reúnem as homenagens aos principais santos reverenciados no mês de junho: Santo Antônio, São João e São Pedro. A época é marcada por brincadeiras, comidas típicas, dança e muita superstição, presentes nas simpatias juninas. É a hora de se vestir de caipira e aproveitar esta festa que é um misto de profana e religiosa.
Mas em tudo, existem antas e suas antisses. Rojões, foguetes, ou qualquer coisa que envolva pólvora e combustão, deve ser feito com o máximo de segurança, se não, você pode abacar assim:
E tem que ter cuidado, não tem outra saída. O fogo não escolhe vítima, pega sempre o mais próximo, este, merecendo ou não. No final das festas, como ficam as vítimas de tais acontecimentos resultos do descuido e irresponsabilidade? Pois é, elas ficam:
Vamos ter cuidado, galera. Pode enfiar a cara no quentão – ou qualquer outra porra -, mas, nada de fogo nem de trânsito!
É certo que milagre pode até existir, mas você não vai querer usar, vai?

Vespas Joia e seu incrível veneno transformador de verdadeiros zumbis

As evoluções sempre ocorreram no mundo animal, porém, um inseto em questão levou isso ao extremo, evoluindo seu veneno de tal maneira, que parece ter saído de ficções científicas. Falo das Vespas Joia, que adquiriram um poder de transformar suas vítimas em verdadeiros zumbis! As vespas Joia são hospedeiras, ou seja, adaptam sua larva em outro inseto, criando uma “barriga de aluguel”. Porém, pesquisas estão estudando o poder dessas vespas, que deixam outros insetos, de até 6x maior seu tamanho, totalmente submissa, à seu poder, como “zumbies” de cômico filme.
Entenda tudo, assistindo o vídeo abaixo:

 

síndrome de Marfan

A síndrome de Marfan, também conhecida como Aracnodactilia, é uma desordem do tecido conjuntivo caracterizada por membros anormalmente longos. A doença também afeta outras estruturas do corpo, incluindo o esqueleto, os pulmões, os olhos, o coração e os vasos sanguíneos, mas de maneira menos óbvia. Seu nome vem de Antoine Marfan, o pediatra francês que primeiro a descreveu, em 1896.
Indivíduos com esta doença apresentam frequentemente anomalias a nível esquelético, ocular e cardiovascular, entre outras. Muitos dos indivíduos afectados têm alterações das válvulas cardíacas e dilatação da aorta. As complicações cardiovasculares mais importantes em termos de risco de vida são os aneurismas da aorta e as dissecções da aorta. A prevalência é de aproximadamente 1 em 5000 indivíduos.
Totais créditos à Enfª Samarelly

O mistério de Tunguska

Tunguska é uma região da Sibéria onde em 1908 onde uma imensa onda de impacto devastou toda a região. Alguns afirmam que foi um meteorito que caiu na região. Este vídeo, que é parte de um documentário da History Channel, apresenta outra hipótese que pode ter sido um OVNI (Objeto voador não identificado). Tire suas conclusões:

 

o caso ana lidia

Ana Lídia. O que fizeram com você, menina?

Onze de setembro de 1973 está para a história das maldades humanas como o Natal está para aquilo que nos sobra de bom. Muito antes de abalar o mundo, o 11 de setembro feriu de morte o coração da cidade. Uma tragédia daquelas que a gente custa a acreditar arrancou Brasília de sua ilusão de paraíso e a jogou no mundo real. Foi o primeiro grande murro no estômago da ilha da fantasia.

Uma menina de 7 anos, loira, de temperamento sereno, desceu do carro do pai na porta da escola. Foi reencontrada, 22 horas mais tarde, morta, asfixiada, violentada, os cabelos cortados irregularmente a dois centímetros do couro cabeludo. O corpo de Ana Lídia Braga foi enterrado em cova rasa a menos de um quilômetro do colégio.

O país estava afogado pelo período mais cruento da ditadura militar. Sob as ordens do presidente Médici, a imprensa vivia amarrada pela censura, a lista de presos políticos, de exilados, de mortos e de desaparecidos crescia especialmente com os cada vez mais duros ataques do Exército à guerrilha do Araguaia. O apogeu do regime militar.

Brasília era cidade pela metade. Prédios construídos, urbanização precária, largas áreas desabitadas, edifícios públicos planejados, porém não executados. Éramos 650 mil habitantes em todo o Distrito Federal, 69 mil carros, 537 ônibus urbanos, 950 indústrias de pequeno e médio porte. Não havia nenhuma das três pontes: o único acesso ao Lago Sul era pelo Balão do Aeroporto. A Asa Norte era um semi-ermo. Não havia nenhum ponto de ônibus na W-3 Norte e a L-2 Norte tinha recebido asfalto naqueles dias. Autódromo, Estádio e Centro de Convenções estavam sendo construídos. O Parque da Cidade não existia.

Dois dos primeiros suspeitos, o irmão da menina, Álvaro Henrique Braga, e Raimundo Lacerda Duque foram julgados, mas absolvidos por falta de prova. Outros dois suspeitos de pertencerem à mesma gangue de Álvaro e Duque, Alfredo Buzaid Júnior e Eduardo Ribeiro de Rezende (o primeiro, filho do ministro da Justiça da época, e o segundo, filho de um senador), estão mortos.

O Correio encontrou alguns dos principais personagens dessa trágica história, entre eles Álvaro, médico angiologista com consultório no Rio de Janeiro, e Duque, funcionário público aposentado hoje morando em Anápolis. A mãe da menina, Eloyza Rossi Braga, está com 78 anos. O pai, Álvaro Braga, com 85. Os dois moram no Rio de Janeiro e, como explicou a filha, Cristina Elizabeth, 51 anos, por telefone, ‘‘a família não tem nada a declarar sobre o assunto’’.

O crime está prescrito, mas a dor e o mistério resistem a todos os efeitos do tempo. Quem defendia os réus continua defendendo-os, quem os acusava, idem. As falhas da investigação, a censura que impediu a divulgação do caso durante algum tempo, o envolvimento de gente influente, tudo levou o assassino (o esperma encontrado no corpo da menina era de uma só pessoa) e os demais envolvidos à impunidade.

Ana Lídia é hoje a santa pagã de Brasília, a quem se atribui milagres, a quem se recorre para aliviar os muitos tormentos da vida. É nome de parque, é marca cruenta da insanidade humana.

EU LUTO PELA JUSTIÇA ASSIM COMO ESPERAMOS PELA SOLUÇÃO DO CASO ISABELLA NARDONI.
Revistas Sobrenatural.Org - Edição: 16

Revista Sobrenatural.Org
Edição nº 16

Notícias
- Suspeita de sacrificio humano em um templo na Índia  05
- OVNIS são vistos no Alabama, Flórida e em Roswell  06
- Localidades sérvias disputam vampiro na Justiça  07
- Ator sentiu espírito de uma menina durante gravação de ‘Chico Xavier’  08
- Urayuli, o homem selvagem do Alasca  09

Lendas Urbanas
- O Cramunhão - a história de um homem que queria muito ficar rico e para isso precisava ter seu diabinho na garrafa  12

Conto
- Um destino que não era o meu - por causa de uma grande paixão, Isaias comete um grande erro  16

Documentários
- Caçadores de Nazistas
- Dez maneiras de destruir a Terra
- Documentário aborda trajetória de Galileu Galilei no THC
- A Verdadeira História de Amityville

Matéria de Capa
- Dormindo com Fantasmas - Você acorda cansado, com o corpo dolorido, mal humorado, indisposto? Talvez você esteja dormindo com um Fantasma

Matéria Especial
- Escritório Assombrado - Em Rosenhein, forças estranhas perturbam a paz e o ritmo de trabalho dos funcionários

Relatos
- Filme do Chico
- Amigo Imaginário
- Chacina em Osasco
- Casa Amaldiçoada
- Avó, um Anjo em minha vida
- Ele já sabia
- A Bíblia
- O desaparecimento do presunto
- Eventos com minha família

Foto
Copa do Mundo 2006

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O Caso dos Irmãos Naves

Esta é a história de Joaquim Naves Rosa e Sebastião José Naves, filhos de Ana Rosa Naves. Sebastião tinha 32 anos, era casado e tinha dois filhos. Joaquim tinha 27 anos, era casado e tinha uma filha.

A data em que se inicia a história é 29 de novembro de 1937 e o cenário é a cidade de Araguari, em Minas Gerais. Nessa madrugada, Benedito Pereira Caetano, após se ver obrigado a vender com prejuízo uma safra de arroz, que comprara com dinheiro emprestado por sua família, sem se despedir de ninguém, sumiu da cidade levando consigo noventa contos de réis. Benedito era primo de Joaquim e Sebastião Naves e estava hospedado na casa de Joaquim há 2 meses e dele era sócio na propriedade de um caminhão, que usavam para transportar cereais para vender na cidade.

Os irmãos procuram Benedito por toda parte, mas não o encontraram. Comunicaram o fato à polícia. O delegado Ismael Nascimento, um civil acumulando as funções de delegado e contador, pede aos irmãos para irem a fazenda do pai de Benedito para ver se Benedito estava lá e abriu um inquérito para investigar o desaparecimento.

Até aí, o inquérito corria normalmente, mas de difícil averiguação, pois não se encontrava qualquer indício do paradeiro de Benedito, nem razões para seu sumiço. Em finais de dezembro, o governo, então o Estado Novo de Getúlio Vargas, determina a substituição do delegado civil Ismael Nascimento por um militar, o tenente da Força Pública Francisco Vieira dos Santos. Neste mesmo dia, os irmãos Naves, suas mulheres e sua mãe têm uma notícia para dar ao delegado, de que Benedito teria sido visto por Zé Prontidão saindo de Uberlândia. O tenente não acreditou na história contada pelos Naves e ainda mandou prender Joaquim, por ser o sócio de Benedito, achando, com certeza, que isso era motivo para que ele tivesse alguma coisa a ver com isso.

Inquirido pelo delegado, Zé Prontidão disse o que já havia dito a Donana (Ana Rosa Naves, mãe dos irmãos), que quando ela lhe falou estar preocupada com o desaparecimento de Benedito Pereira Caetano, informou que um homem dizendo chamar-se Benedito Pereira havia pedido emprego no lugar onde ele trabalhava e que lá trabalhou por três dias. Depois disso ele o viu num posto de gasolina com uma mala, dizendo que ia pegar uma carona num caminhão. E nunca mais foi visto. O tenente-delegado mandou Zé Prontidão aguardar do lado de fora da sala e em seguida mandou o escrivão prendê-lo.

Janeiro de 1938

Alguns dias depois, o tenente faz Zé Prontidão voltar a sua presença, ainda com a mesma roupa, sujo, barbado, rasgado e combalido, com aspecto de quem sofreu muito. O tenente pergunta-lhe se a história que ele havia contado não era mentira, ameaçando-o a voltar "lá para baixo" se não dissesse a verdade. Zé Prontidão, apavorado, falou apenas: "É... Foi. Foi, sim senhor. Eu inventei." O delegado pergunta se Joaquim prometeu-lhe dinheiro para dizer que vira Benedito em Uberlândia e Zé Prontidão, cada vez mais apavorado, disse que ele prometeu sim. E respondeu tudo mais que o tenente queria, sempre respondendo primeiro a verdade e depois, ameaçado, informava o que o tenente queria, ficando o depoimento exatamente como pretendia o tenente.

Durante todo o tempo do depoimento de Zé Prontidão, ouviam-se os gritos de Joaquim e Sebastião no porão, onde eles estavam sendo torturados.

A partir de então, a população da cidade começou a formar opinião, aceitando a hipótese do tenente, que acreditava que os Naves mataram Benedito para ficar com os 90 contos.

Em seguida foram presos Sebastião e Joaquim Naves e sua mãe Ana Rosa, senhora de 66 anos de idade, para tentar forçar a "confissão" que o tenente desejava. Todas as torturas lhe foram impostas: surra, bofetões, socos, chutes... A intenção do tenente era que a mãe vendo os filhos apanharem ou vice-versa, confessassem. Como eles resistiam, a tortura foi a extremos. Surraram os irmãos na frente da pobre senhora, amarrou-os nus de frente para a mãe que também estava amarrada e nua, deixou-os por uma semana sem qualquer alimentação, inclusive sem água. Diante da inflexibilidade dos três Naves, o tenente foi ao absurdo da bestialidade, crueldade e violência, estuprando D. Ana Rosa e, em seguida, chamou seus subordinados para que fizessem o mesmo, tudo isso na frente de seus filhos. Até aí mãe e filhos conseguiram suportar, mas o tenente, insaciável em sua sanha, não parou aí e, depois de muito mais torturas, conseguiu arrancar de D. Ana Rosa a acusação de seus filhos.

Ao se ver livre da cadeia, Donana foi procurar o advogado João Alamy Filho, que de alguma forma estava influenciado pela opinião pública, que aceitava a culpa dos irmãos Naves. No entanto, após ouvir a narrativa de Donana sobre as torturas sofridas por ela, seus filhos e demais envolvidos e o desespero de Donana, ficou tão indignado que, como advogado e cristão, não pôde mais se eximir de atuar na defesa dos Naves.

Enquanto o advogado João Alamy Filho - baseado no que dizia a Constituição: "Dar-se-á habeas-corpus sempre que alguém sofrer ou se achar na iminência de sofrer violência ou coação ilegal..." -, pensava no habeas-corpus que impetraria, Sebastião e Joaquim Naves estavam em um lugar ermo, um pendurado de cabeça para baixo em uma árvore e o outro amarrado no tronco de outra árvore, sofrendo novas e cada vez mais cruéis torturas. Chegaram a ameaçar Joaquim dizendo que iam matar Sebastião, que foi levado para fora do raio de visão de Joaquim e deram tiros, simulando o assassinato. Enfim, fingiram que iam matar Joaquim e, ao apontarem a arma para sua cabeça, Joaquim não mais resistiu e gritou que falaria o que o tenente quisesse.

Já na delegacia, o tenente fez um interrogatório absurdo:
- Vocês convidaram Benedito para ir a Uberlândia? Benedito aceitou o convite?
- Aceitou.
- O que vocês disseram para ele aceitar o convite? Um passeio? É, um passeio - decidiu o tenente e já ditou para o escrivão anotar.

O depoimento foi todo assim, com o tenente afirmando e Joaquim concordando, levado pelo medo.

"Que no dia vinte e nove de novembro do ano passado às duas horas da madrugada mais ou menos, estava em companhia de seu irmão Sebastião José Naves em sua casa, esperando a chegada de Benedito Pereira Caetano a fim de convidá-lo para um passeio a Uberlândia; que poucos momentos depois, chegava Benedito Pereira Caetano, na casa do declarante, sendo então convidado pelo declarante e o seu irmão Sebastião, para o dito passeio a Uberlândia; que Benedito Pereira aceitou o convite para o passeio referido, entrando no mesmo momento todos os três para dentro do caminhão, pondo-o em marcha, tomando a direção da ponte do Pau Furado, isto às três horas da madrugada; que, depois de atravessarem a referida ponte, isto pelas quatro horas da madrugada, mais ou menos, apearam do dito caminhão, o declarante, seu irmão Sebastião e Benedito, com o fim de tomarem água; que desceram o paredão até a margem do rio, estando seu irmão na frente, Benedito no centro e o declarante atrás, o qual levava oculta uma corda de bacalhau de um metro e tanto; que chegados na beira do rio, Sebastião agarrou Benedito pelas costas e o declarante fez um nó na dita corda, introduzindo-a pela cabeça de Benedito até o pescoço, apertando-a logo em seguida, e Sebastião em um movimento brusco largou os braços de Benedito auxiliando o declarante a apertar a corda; que, Benedito nesse momento desfaleceu, caindo de joelhos, até ficar sem vida, e que foi verificado pelo declarante e seu irmão Sebastião; que este logo em seguida procedeu a uma busca em Benedito, sacando da cintura deste um pano que o mesmo trazia amarrado à cintura, por dentro da cueca e onde o declarante e o seu irmão sabiam que existia a importância mais ou menos de noventa contos de réis em dinheiro, cuja importância o seu irmão Sebastião depositou em uma latinha de soda adrede preparada pelo declarante para esse mesmo fim que transportou-a de sua casa; que em seguida seu irmão Sebastião pegou o cadáver de Benedito pela cabeça e o declarante pelos pés, atirando-o na cachoeira do Rio das Velhas, do lado de baixo da ponte; tendo deixado na beira do dito rio a corda com que se utilizaram para a execução do crime e o pano onde continha o dinheiro que a vítima conduzia; que, em seguida tomaram o caminhão de volta para esta cidade; que, em certa altura, nas proximidades da fazenda de Olímpio de Tal, o declarante que guiava o caminhão, fez uma parada por ordem de seu irmão Sebastião; que conduzia o dinheiro, deixando em seguida o caminhão na estrada entrando para o mato, beirando uma cerca de arame, numa distância de uns quinhentos metros ou talvez um quilômetro, pararam ambos em uma moita de capim gordura onde Sebastião começou a cavar um buraco com as unhas, sempre de posse da lata onde se continha o dinheiro e, auxiliado pelo declarante que ainda ajudou a acabar de furar o dito buraco, onde enterraram a lata que continha o dinheiro. Diz o declarante que fizeram de balisa duas árvores das proximidades a fim de que em ocasião oportuna fossem retirar o fruto do saque."

Depois desse depoimento, o tenente promoveu a reconstituição do crime, que nada mais foi do que a representação do script que ele havia criado, tendo ele mesmo por diretor. Em seguida foram para a fazenda de Olímpio procurar a tal lata que continha o dinheiro e mandaram Joaquim cavar. Joaquim, sôfrego, cavava com as mãos, como se achasse que ali ia encontrar alguma coisa. Nada achava e começava a cavar em outro lugar e assim continuou por horas. O tenente se mostrava irritado, decepcionado, como se acreditasse que realmente o dinheiro estava ali.

De volta a delegacia, o tenente disse a Joaquim que não vai mais admitir vexames como aquele e que ele tem que dizer onde está o dinheiro. Joaquim não tem mais forças e sob mais ameaças, mais uma vez concorda quando o tenente afirma que Sebastião já tinha tirado o dinheiro do esconderijo. E quando o tenente pergunta onde ele o teria escondido, Joaquim diz que acha que ficou com o cunhado dele, Inhozinho.

Na fazenda de Inhozinho, o tenente e seus soldados já entram batendo e ameaçando. Mesmo apanhando, Inhozinho nada diz, porque nada tem a dizer. Diz que é homem honesto, homem de bem e que nada sabe sobre essa história de 90 contos. Agredido física e verbalmente, Inhozinho nega todas as perguntas do tenente, mesmo assim é levado preso.

Nesta altura, o advogado João Alamy conseguiu o habeas-corpus em Uberlândia e o leva ao juiz local, que era um contador, juiz de paz, que estava no cargo apenas de passagem. Ele apresenta-lhe um papel em que o tenente afirma já ter soltado os Naves uma vez e que não pode soltar novamente por não poder se responsabilizar pelas iras da cidade. Tudo mentira, retruca Alamy, os Naves nunca saíram da prisão, a não ser para apanhar longe da cidade. Os Naves continuam presos.

O dinheiro não foi encontrado, mas depois da confissão de Joaquim, o pai de Benedito passou a acreditar que os irmãos haviam matado seu filho e nomeia um advogado para representá-lo.

Ainda querendo saber do dinheiro, o tenente faz mais uma pergunta-afirmação a Joaquim:

- Onde vocês colocaram o dinheiro? Deram pro advogado? Deram pra sua mãe?
- É - respondeu Joaquim.
- Ficou com ele então?
- É.
- Tua mulher viu você dar o dinheiro a sua mãe?
- É.

Antônia Rita, mulher de Joaquim, foi presa com sua filhinha ainda de colo e também foi submetida ao interrogatório do tenente-delegado. Um soldado suspende a menina nos braços esticados e o tenente, mostrando um punhal, ameaça dizendo que o soldado vai jogar a menina para o alto e ele vai aparar com o punhal. Antônia Rita suplica, o soldado faz o gesto de quem vai atirar a menina para cima, o tenente se prepara para apará-la e Antônia Rita cede, apavorada, àquela farsa. Dirá o que o tenente quiser.

Salvina, mulher de Sebastião, também foi interrogada pelo tenente e disse que ele era inocente, que não matou ninguém e que não saiu de casa naquela noite, dormindo do seu lado. O tenente insistiu chamando-a por palavras pesadas, ameaçando matar seus filhos se ela não falasse a verdade, que ele tinha saído com Benedito e Joaquim, que matou Benedito na ponte do Pau Furado, roubando o dinheiro. Salvina diz que nada daquilo é verdade, que Sebastião nada fizera. Furioso o tenente cada vez mais agressivo, diz que Joaquim e Antônia Rita já tinham confessado e que ela estava mentindo. Totalmente descontrolado o tenente chama dois de seus soldados e ordena que tirem a roupa de Salvina porque ele sabe o que ela está querendo. Salvina, que tinha um de seus filhos no colo, luta com eles, mas é imobilizada e, sob as ordens do tenente, tem arrancada sua blusa. Foi demais para Silvana e também ela terminou por dizer que falaria o que o tenente quisesse.

No julgamento, a primeira testemunha foi Miguel Camarano, que esteve presente na reconstituição do crime e na busca do dinheiro que o tenente dizia estar ali enterrado. Camarano recitou seu script, como queria o tenente, mas como o advogado dos réus, João Alamy Filho, reclamou ao juiz pela presença do tenente no tribunal, o que constrangia as testemunhas, ele o ameaçou com frases como "não posso responder pela segurança desse advogado" e "ele que se cuide". A segunda testemunha foi o motorista que conduzia o tenente nas diligências e que se não via, ouvia os gritos dos acusados nas sessões externas de tortura e, também ele, recitou o script determinado pelo tenente. Após, Inhozinho testemunhou com medo e pelo medo acabou dizendo que era homem de bem e que não merecia as surras que havia levado, mas negou ter conhecimento de qualquer ato mal feito dos irmãos Naves. Testemunhou Antônia Rita, apavorada, que nem esperou perguntas, foi logo recitando tudo que o tenente a havia obrigado. Falou do passeio a Uberlândia, do marido ter desenterrado o dinheiro e entregue à mãe. Quando o advogado Alamy lhe pergunta sobre o que aconteceu antes de ela contar essa história ao tenente, ela fica mais amedrontada e começa a repetir mecanicamente tudo que já havia dito. Depôs Salvina, que disse a verdade, sem medo falou que seu marido não tinha saído na noite do sumiço de Benedito e, apesar de toda a sua segurança nas respostas, o advogado do pai de Benedito fez registrar que ela vacilou em algumas respostas.

Chega a vez dos acusados. A pergunta "têm algo a alegar a bem de sua defesa?", Sebastião diz "Não" e Joaquim diz "Meu irmão é que quis matar Benedito". Os dois dizem o que o tenente mandou. Donana, porém, na sua vez, diz que é inocente e que seus filhos também são inocentes. Que os dois e Antônia Rita estão doidos, que ela não recebeu dinheiro nenhum, que isso é doidice ou pancada, que todos apanharam muito.

17 de março de 1938

Nesta altura, toma posse em Araguari o novo juiz, quando o contador-juiz de paz é substituído. Desta vez, um juiz de fato. No dia de sua posse, o advogado Alamy entregou a ele um habeas corpus, o segundo que obtivera em Uberlândia, dizendo-lhe que o primeiro não havia sido cumprido. De imediato o juiz despachou o cumpra-se, determinando ao oficial de justiça que o cumprisse. Mal saiu da sala do juiz, volta o oficial dizendo que o delegado disse não poder soltar os denunciados, porque tem diligências a cumprir determinadas pelo antigo juiz. Alamy o alerta dizendo que aquilo era uma manobra para manter os réus presos e que o delegado estava fazendo com ele o mesmo que havia feito com o juiz-contador e ainda acrescentou que os presos estavam amarrados e amordaçados como animais, no cárcere.

Trechos da sentença de pronúncia: "O crime de que se ocupa este processo é da espécie daqueles que exigem do julgador inteligência aguda... pois, no Juízo Penal, onde estão em perigo a honra e a liberdade alheias, deve o julgador preocupar-se com a possibilidade tremenda de um erro judiciário... É certo que não há notícia do paradeiro da vultosa soma... Infrma o patrono dos acusados que tais confissões são produto de maus tratos e desumanidade... Compulsadas as páginas do processo com a maior cautela, não se divisa, porém, a prova de extorsão das declarações dos inculpados... As informações de Antônia Rita são impressionantes, pois desvendam a conversa íntima havida entre marido e mulher, revelam o bárbaro crime nos mínimos detalhes... E não se diga que tais declarações foram extorquidas pela Justiça... A confissão do réu prestada na polícia constitui meia prova, como adverte Edgar Costa... até mesmo a confissão alcançada por meio de torturas, uma vez que coincida com as demais circunstâncias do crime... Se de um lado se levanta a acusação forrada de monstruosidades, do outro se ergue a voz da justiça, imparcial e humana, por isso mesmo sujeita às contigências da fatalidade... Julgo procedente a denúncia para pronunciar, como pronuncio, os indivíduos Joaquim Naves Rosa e Sebstião José Naves."

27 de junho de 1938

No julgamento, pergunta o juiz ao primeiro réu:
- O réu Sebastião José Naves tem algo a alegar a bem de sua defesa?
- Tudo que disse foi de medo e pancada, seu juiz... Sofri até não poder mais, para soltar as mentiras desse processo... Me davam purgante... me amarravam, me surravam tanto, tanto que depois não podia mais... Meu corpo se encheu de sangue... até minha mãe apanhou... deixaram ela nua... aguentei 38 dias... Aí tive que falar mentira... qualquer um falava daquele jeito... Juro por Deus e meus filhos... sou inocente.

O juiz pergunta ao segundo réu:
- O réu Joaquim Naves Rosa tem algo a alegar a bem de sua defesa?
- Não matei... não fiz nada, seu juiz... sou inocente... Falei por causa dos espancamentos, das ameaças, falei por causa de seu delegado... Tudo que eu disse foi para não sofrer mais. O delegado me forçou... Falou até que tinha matado meu irmão... Ele vai me bater ainda mais, seu juiz... Pelo amor de Deus... Não me manda mais para o seu delegado... Ele vai me bater de novo, seu juiz.

A sentença a este julgamento absolveu os dois réus: "Em conformidade com as decisões do Conselho de Sentença, tomadas por maioria absoluta de votos, julgando improcedentes a acusão levantada pela Justiça Pública contra os réus Sebastião José Naves e Joaquim Naves Rosa, eu os absolvo e mando que transitado em julgado a decisão, se dê baixa dos seus nomes no rol dos culpados e sejam postos em liberdade. Custas pelos cofres do Estado..."

Porém a Promotoria apela e anula o processo por falta de votação dos quesitos de co-autoria.

21 de março de 1939

Pela segunda vez os Naves são absolvidos pelo júri, mas outra vez com um voto contrário. O Ministério Público apela da decisão.

4 de julho de 1939

No terceiro julgamento, desta vez no Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais, os reus são condenados a 25 anos e 6 meses de reclusão.

1940

Nova revisão do processo atenuou a pena.

1946

Após 8 anos de cárcere, os irmãos Naves ganharam a liberdade condicional.

1948

Dois anos depois da liberdade, após longa enfermidade, Joaquim Naves Rosa morreu no asilo de Araguari.

1952

Em 1952, Sebastião José Naves encontra Benedito Pereira Caetano vivo, na fazenda do pai, para onde ele voltou depois de 15 anos. Contra ele não podia haver qualquer acusação.

1964

Sebastião José Naves morreu em 1964, dois anos após de ter conseguido com Alamy, depois de duras batalhas judiciais, uma indenização por aquilo que foi chamado de "tremendo erro judiciário de Araguari".

Fontes:

O caso dos Irmãos Naves, de Luis Sérgio Person e Jean Claude Bernardet, Fundação Padre Anchieta, Imprensa Oficial de São Paulo, São Paulo, 2004

http://www.araguariturismo.hpg.ig.com.br/casonaves.htm
http://www.dhnet.org.br/direitos/penamorte/dalmodallari.html
http://www.terra.com.br/curiosidades/fatos/fatos_05.htm
http://linhadireta.globo.com/justica/justica_envolvidos.jsp
http://linhadireta.globo.com/justica/justica_home.jsp?cd_caso=1971

Redação Final: Ilza Barbalho

A Fera de Macabu


No local apontado pela seta, onde é hoje a pista de
atletismo do Colégio Estadual "Luiz Reid", foi montada
a forca que executou Coqueiro, a "Fera de Macabu"
Na época das ordenações foi rara a aplicação da pena de morte em pessoas de qualidade. A forca (com ou sem o agravamento da mutilação posterior do cadáver), como pena desonrosa que era, não se aplicava a fidalgos, executados, sempre, conforme o costume, pela degola no patíbulo ou no pelourinho.

Quem vasculhar os relatos da punição criminal no Brasil não encontrará mais do que um punhado de casos envolvendo a elite de então - todos executados em Salvador. Paulo de Carvalhal, degolado pelo assassinato, em 1607, de Francisco de Barbuda, septuagenário e cavalheiro da casa real. Coronel Fernão Barbalho Bezerra, senhor de um engenho na freguesia da Várzea, em Pernambuco, degolado em 1687 pelo assassinato da mulher e de três de suas filhas, porque, "irado", suspeitou que uma delas, justamente a que conseguiu escapar da "carnificina", recebia "a certo amante, que coberto com o véu da noite se atrevia a profanar o seu lar doméstico". Em 1721, foi a vez do coronel Antônio de Oliveira Leitão, pelo assassinato em, Vila Rica, Minas, de sua própria filha, que suspeitava ter uma relação amorosa não-autorizada. José Gurgel do Amaral, "célebre criminoso" em Minas, degolado em 1722, em "alto cadafalso". Em 1723, João Leme da Silva, preso em Itu, São Paulo: "a degola era uma forma de suplício honroso, em que se reconhecia a nobreza dos bandeirantes". Finalmente, conforme relato do Conde de Sabugosa, em 1732, foram decapitados o mestre de campo Domingos Dias do Prado e seu irmão coronel Francisco Dias do Prado, "filhos de S. Paulo, e das principais famílias daquela capitania", pelos excessos que cometeram. Em matéria de crime comum, não aparecem outras ocorrências.

No Império também seriam raras: num país acostumado ao enforcamento de escravos e assassinos pobres, a execução do fazendeiro Manuel da Mota Coqueiro, a "fera de Macabú", em Macaé, no Rio de Janeiro, em 1855, foi uma exceção. O caso, situado no "ápice" da já mencionada luta da Nabuco de Araújo contra a impunidade, entraria para a história, ironicamente, como erro judiciário.


Prisão de Felipe dos Santos,
Museu Antônio Parreiras, Niterói - RJ
O outro lado da moeda: a impunidade do arbítrio. Filipe dos Santos, o único enforcado pela Revolta de Vila Rica, em 1720, foi vítima de um julgamento sumário, caracterizado pelo atropelamento "das comezinhas fórmulas". O Conde de Assumar, em justificativa dirigida por carta ao rei de Portugal, diria depois: "Sei que não tinha competência nem jurisdição para proceder tão sumariamente... mas uma coisa é experimentá-lo, outra ouvi-lo; porque o aperto era tão grande, que não havia instante que perder". José César de Menezes, governador de Pernambuco entre 1774 e 1787, "infatigável na punição dos delinqüentes", seria lembrado depois por ter mandado executar um famoso e sanguinário bandoleiro, "Cabeleira", a despeito de apenas um dos membros da junta de justiça (instituída na capitania em 1735) ter votado a favor da pena de morte. Em 1834, Pinto Madeira foi executado, no Crato, Ceará, não como rebelde, mas como assassino, sem que as autoridades locais lhe concedessem o direito de recorrer da sentença, conforme a regras processuais em vigor34. Um despacho do Ministro da Justiça Gama Cerqueira (1877) sobre a extinção de um quilombo em Iguaçu, província do Rio de Janeiro, é peça eloqüente sobre o abismo entre a lei e a prática: "Os meios empregados para suprimir esse valhacouto de ladrões, constante ameaça contra os lavradores da circunvizinhança, não são dos mais confessáveis, mas surtiram excelente efeito. Igual não resultaria de mais regulares". Para o ministro, "na esfera da atividade da polícia nem sempre é possível proceder de modo irrepreensível perante a lei".

No processo de consolidação da Independência, dois episódios patrocinados por oficiais estrangeiros a serviço do Império do Brasil chamam a atenção pela indiferença das autoridades.

Em novembro de 1822 foram executados, sem processo, 51 negros aquilombados a mando do general francês Pedro Labatut, comandante do Exército Pacificador da Bahia. Segundo o relato do próprio Labatut, "mesmo presos e amarrados, insultavam os nossos com o nome de 'caibras', que lhes foi ensinado pelos lusitanos; eu os mandei fuzilar [...]". João José Reis assinala ser esta "a mais brutal punição contra escravos rebeldes baianos que se tem notícia".


John Pascoe Grenfell
Em Belém, província do Pará, em outubro de 1823, o oficial inglês John Pascoe Grenfell determinou o aprisionamento de 256 soldados e paisanos, envolvidos em "desordens", nos porões do brigue Diligente, ancorado no porto, dando ensejo a uma experiência precursora de massacre de presos que jamais deixaria de ocorrer entre nós. A descrição, a partir do relato de quatro sobreviventes:

"Encerrados ou atochados em tão estreito recinto, esses infelizes, que pertenciam a diversos partidos e cores, que convinha extremar, romperam logo em gritos e lamentos, exasperados pelo calor e falta de ar, que experimentavam, ouviram-se algumas ameaças contra a guarnição de bordo [...] Seguiu-se um violento frenesi, sucedido logo depois por acessos de raiva e furor, que os levou a lançarem-se uns contra os outros [...] A bárbara guarnição do navio [...] dirigiu alguns tiros de fuzil para o porão e derramou dentro uma grande porção de cal, cerrando-se logo a escotilha [...] Por espaço de duas horas ainda se ouviu um rumor surdo e agonizante [...] Eram sete horas da manhã do dia 22 quando se correu a escotilha do navio em presença do comandante [...] Um monte de duzentos e cinqüenta e dois corpos, mortos, lívidos, cobertos de sangue, dilacerados [...]".

Como informa o Barão do Rio Branco, Grenfell seria submetido a conselho de guerra, mas como a ele "nenhuma responsabilidade podia caber pela desgraça ocorrida a bordo do Diligente", foi absolvido, depois promovido a almirante e lembrado como um "dos maiores nomes da nossa História Naval.

Nossos príncipes também exercitaram a dialética do terror e da clemência. D. João VI, ao ser coroado no Rio de Janeiro, determinou o encerramento das devassas da "revolução pernambucana" de 1817 e concedeu perdão aos que ainda não se achavam presos: vários líderes do movimento já haviam sido executados em Salvador e em Recife. Oliveira Lima registra a existência de 83 presos condenados à morte na Corte, em julho de 1818, não executados por falta de "assentimento real".

D. Pedro I (depois inclemente para com os rebeldes da Confederação do Equador, em 1824), para que os "desgraçados" também fossem "participantes da geral alegria" decorrente da sua coroação, comutou, "nas imediatas", a pena de morte dos réus que "há largo tempo se acham presos [...] sofrendo miséria, provações e horrores" (Decreto de 26.11.1822). A justificativa, além de todo o simbolismo ideológico da graça no perfil do novo imperador, foi a de que, pelo grande lapso de tempo decorrido, as execuções "em vez de produzir o saudável horror do delito" haveria de estimular um sentimento de "piedade".

Durante o Império, são editados no Brasil o Código Criminal (1830) e o Código de Processo Criminal (1832). Não fosse o paradoxo da escravidão, da pena de açoite, poder-se-ia dizer que adotamos um regime punitivo tecnicamente liberal. A incidência da pena de morte foi drasticamente reduzida (apenas para casos de homicídio, latrocínio e rebelião de escravos), as execuções passaram a ser realizadas de forma austera, sem o espetáculo da mutilação e da exposição do cadáver, com os julgamentos se efetivando por um conselho de jurados formado por doze cidadãos, todos "eleitores" (o que, na época, significava dispor de poder econômico) e de "reconhecido bom senso e probidade".

Aliás, os argumentos para a manutenção da pena de morte no Código Criminal do Império, após intenso debate político, foi a própria escravidão e a necessidade de produzir exemplos. O pronunciamento de Paula e Souza na Assembléia Legislativa é revelador:

Quem duvida que tendo o Brasil três milhões de gente livre, incluídos ambos os sexos e todas as idades, este número não chegue para arrostar dois milhões de escravos, todos ou quase todos capazes de pegarem em armas! Quem, senão o temor da morte, fará conter essa gente imoral nos seus limites? A experiência tem mostrado que toda vez que há execuções em qualquer lugar do Brasil, os assassinos e outros crimes cessam, e que ao contrário, se se passam alguns anos sem execuções públicas, os malfeitores fazem desatinos e cometem todo o gênero de atrocidades. Daqui se vê que essa pena é eficacíssima.

Além das rebeliões, havia a ameaça constante do crime de morte praticado pelo escravo contra seu senhor. E em relação a tal delito, a monarquia não poderia ser tolerante. Em 1829, Pedro I decretou que o homicídio do senhor por escravo era indigno da "imperial clemência": execuções imediatas.

Em 10 de junho de 1835, como subproduto das revoltas de Carrancas em Minas Gerais (1833) e dos Malês na Bahia (1835), foi editada uma lei que criou um estatuto jurídico criminal diverso para os escravos. Pena de morte para os que matarem, por qualquer maneira que seja, propinarem veneno, ferirem gravemente ou fizerem qualquer outra grave ofensa física a seu senhor, a sua mulher, a descendentes ou ascendentes que em sua companhia morarem, a administrador ou feitor e às suas mulheres.

Além disso, não seria necessária a unanimidade dos votos dos jurados e da decisão condenatória não caberia qualquer recurso. Com o tempo, voltaria a ser admitido o pedido de graça ao imperador - a única chance para o escravo condenado.

O enforcamento de escravos era rotineiro, mas o sentimento de impunidade permanecia intacto. Em 25 de maio de 1836, o Correio Oficial noticiou o sepultamento de um negociante, ferido com uma facada no peito, dada por um negro. A opinião do redator parece despida de lógica:

"De nada aproveitou a esse malvado assassino a pena última aplicada nesse mesmo dia a outro de sua cor e costume: assim a impunidade, tornada habitual, anima os perversos a esses crimes, e expõem a vida dos cidadãos tranqüilos à faca de um negro, que sempre é instrumento da vingança de outrem. Fugiu o assassino. Graças à doçura do nosso Código".

A pena de morte sem recurso, a princípio considerada fundamental para o controle da escravatura e para a proteção de seus proprietários, transformou-se num problema político para a monarquia, cada vez mais acuada no plano interno e externo pela pressão abolicionista. Sua aplicação foi rareando até ser sistematicamente comutada por Pedro II, como ato de "generosidade" do Poder Moderador, e abolida de fato: o último enforcamento por crime comum no Brasil, um escravo, ocorreu em 1876, em Alagoas.

Em 1860, um parecer de Eusébio de Queirós favorável à comutação da pena de morte imposta a um escravo paulista já registrava "a conveniência de ir tornando cada vez mais rara a execução da pena última".

A mudança de atitude do regime escravocrata em relação à pena de morte foi considerada fator de incentivo à violência. Em 1866, o juiz de Araraquara encaminhou relatório ao presidente de São Paulo em que explicita a causa dos crimes praticados pela escravatura: "[...] é a convicção que nutrem [...] de que a pena de morte não é mais exeqüível no país, e que a comutação dessa pena a galés perpétuas lhes trará a isenção do cativeiro, uma espécie de alforria". Dez anos depois, o juiz de Barra Mansa expôs pensamento semelhante ao presidente do Rio de Janeiro: "Em verdade, porém, o que mais tem influído neste município para a produção de tais crimes, é a convicção que reina entre os escravos de que já não há mais forca para eles, e que quem mata o senhor, feitor ou administrador vai trabalhar para o rei em uma ilha, o que consideram eles mil vezes preferível a seu cativeiro".

No mesmo sentido, as impressões de Richard Burton, que viajou por Minas Gerais durante o ano de 1867: "A impossibilidade moral de aplicar a pena última - retirar o criminoso da lista dos vivos - a facilidade de fugir da cadeia e o pouco receio dos trabalhos forçados entre escravos, são fatores que estimulam a vingança".

Raciocínio curioso: os atentados dos escravos contra a vida dos seus senhores e feitores era decorrência da impunidade e não da própria escravidão... Há algo de semelhante entre exclusão e violência nos dias atuais.

O sonho das nossas elites de "higienizar e disciplinar" o espaço urbano na República Velha, com a construção de instituições modelares para o confinamento de vadios, alienados e delinqüentes, a partir de um padrão "civilizado" de tratamento da parcela enferma da sociedade, viraria pó. Esse percurso histórico, até as prisões de hoje, repletas de miséria, de violação de direitos e de réus indefesos, a ponto de explodirem rebeliões quase que semanalmente, seria matéria para outro artigo. Mas se Frederico o Grande pudesse observar, a partir do que está escrito nas leis penais, o que há de furto, roubo, apropriações, tortura, abuso de poder, sonegação de tributos (em pequena e em larga escala), corrupção, tráfico, águas poluídas, mortes no trânsito, no campo e nas favelas, certamente perguntaria se no Brasil ainda há gente livre.



Fonte: Luís Francisco Carvalho Filho, advogado, articulista da Folha de S. Paulo

Olhar matador

EFE/Electra /

Ah se todas mulheres fossem como Marilyn Monroe... Primeiro, elas exaltariam as curvas. Depois acabariam com os banhos de sol para cultivar uma pele alva. E escolheriam como cosmético preferido não o batom, mas um bom delineador ou, quem sabe, a cola de cílios. Ou você consegue imaginar o glamour de qualquer diva hollywoodiana sem um olhar matador? Pois bem. Os cílios postiços voltaram. E antes que você se desespere por não saber como usá-los, fizemos um manual básico para iniciar qualquer mulher na arte de valorizar o olhar, sem colar as pestanas ou os dedos...
1.Prepare os olhos para receber os cílios postiços. Aplique o curvex e passe uma generosa camada de máscara antes de colar os cílios postiços. Se você for usar cílios postiços de dia, evite usar muita máscara (prefira deixar os cílios naturais ou com rímel marrom), para não deixar o visual muito pesado.
2.Escolha o modelo de cílios conforme o efeito que você pretende: os mais ralinhos dão um efeito mais natural, abrem e alongam o olhar. Os mais longos e fartos têm um resultado mais dramático, mais pesado.
3.Se você tem as pálpebras muito pequenas (a parte que cobre o olho), evite os cílios postiços muito compridos.
4.Os tufinhos conferem um efeito mais natural. Cole um a um com a ajuda de uma pinça.
5.Aplique cola na mão, molhe os cílios com a ajuda da pinça e firme sobre a pálpebra.
6.Prefira a cola branca, que fica transparente depois de seca. A preta é boa de usar quando há acabamento com delineador, que pode ser retocado e corrigir pequenas imperfeições.
7.Outro truque é cortar os cílios postiços agrupados pela metade, usando só a parte final nos cantos externos, para valorizar o olhar, sem deixá-lo pesado.

Mais Maluquices

  • Homem se finge de mulher e trabalha como veterinária

O norte-americano Daniel Tyce, de 26 anos, foi preso pela polícia de Vineland, no estado da Nova Jersey (EUA), após se fingir de mulher e trabalhar ilegalmente como veterinária para aplicar golpes.
veterinária falsa
Sua fiança foi estipulada em US$ 10 mil.
Segundo a polícia, Tyce criou uma falsa agência de salvamento de animais e teria lesado algumas pessoas em milhares de dólares.
Ele montou o negócio e se identificou falsamente como Danielle Dr. Smith, uma graduada em veterinária pela Universidade da Pensilvânia.
De acordo com a polícia, a falsa veterinária solicitava doações, alegando que a agência era uma entidade sem fins lucrativos.

  • Homem deixa arma cair no banheiro e tiro destrói a privada

Após usar o banheiro do restaurante Carl's Jr., na terça-feira, em Centerville, no estado de Utah (EUA), um homem de 26 anos foi erguer as calças, mas se descuidou e sua arma caiu no chão, disparando acidentalmente.
privada destruida
O tiro destruiu a privada.Alguns cacos da porcelana chegaram a cortar o braço do rapaz.
Uma mulher que estava em um banheiro próximo disse ter ficado muito assustada com o barulho. Ela afirmou que sentiu um dor no peito.
As duas pessoas foram atendidas no local e liberadas em seguida.
No entanto a polícia de Centerville informou que confiscou a arma do homem para analisar as circunstâncias do incidente.

  • Homem de 54 anos se disfarça para fazer prova no lugar do filho
A maioria dos pais se preocupa com a educação dos filhos. Mas na cidade de Nara, no Japão, um senhor de 54 anos foi um pouco longe demais na tentativa de "incentivar" a carreira de seu filho.
Segundo a rede norte-americana CNN, o homem tentou se passar pelo jovem durante um exame. Ele colocou óculos e alisou o cabelo para "rejuvenescer". Durante o teste, porém, os monitores desconfiaram do "disfarce" e acabaram descobrindo o golpe.
Masaaki Nakamori, policial de Nara, diz que os monitores perceberam facilmente que o homem parecia ser muito mais velho do que o documento de identidade indicava.
Depois de confessar, o pai disse que o filho não sabia de sua estratégia. O senhor é dono de uma empresa que distribui medicamentos, e queria que o filho fosse aprovado no exame para poder trabalhar junto com ele

Polícia responde a chamado sobre tiroteio… Mas era só videogame

Um incidente curioso chamou a atenção de todo o mundo. Na pacata cidade de Valby, na Dinamarca, dois jovens de 21 anos foram detidos, no último final de semana, após várias denúncias feitas pelos vizinhos de que sons de tiros com armas de fogo vinham de dentro da casa.
Tiroteio era só videogame
Após deter os rapazes, a polícia fez uma busca na casa e não encontrou nenhuma arma.
Chegou então a conclusão de que os sons vinham (pasmem!) do Playstation que estava funcionando na televisão da sala.
O volume do jogo estava tão alto que os vizinhos acharam que fosse real. E quando os policiais chamaram pelo megafone, da entrada da casa, os dois simplesmente não conseguiam ouvir, por causa do som do video game.
Uma ótima propaganda para a Sony, que prova que seus aparelhos de entretenimento são cada vez mais realísticos.
A sorte dos dois rapazes é que moram na Dinamarca.
Se fosse no Brasil, a polícia já chegava atirando... Ou não chegava nunca.

Bebê nasce dois dias depois da morte da mãe

A britânica Jayne Soliman, 41 anos, estava grávida há 25 semanas quando sua morte cerebral foi diagnosticada. Os médicos apenas mantiveram seu coração batendo por meio de aparelhos, antes de realizar o procedimento de parto para dar a luz ao bebê.
Mahmoud e Jayne Soliman
Soliman deitou-se na sua cama reclamando de dores de cabeça na última quarta-feira. Ela foi internada no Hospital John Radcliffe, em Oxford, e teve sua morte cerebral declarada às oito horas da mesma noite.
Os médicos descobriram que ela tinha um tumor não diagnosticado no cérebro, que causou um rompimento em um vaso sanguíneo.
Seu marido, Mahmoud, foi avisado pelos médicos de que haveria uma possibilidade de salvar o bebê, caso os aparelhos que faziam o coração de Soliman bater continuassem ligados.
Doses de esteróides também foram aplicadas em Soliman, para que os pulmões da criança se desenvolvessem e o parto pudesse ser realizado.

Falta de alegria de viver aumenta risco de morte
David Phillips, 48 anos, amigo próximo de Soliman, afirmou que Aya - a recém-nascida - foi transferida para a Unidade de Terapia Intensiva e está bem.
Ao se referir a Mahmoud, Phillips disse que "ele deve ter tido o pior e o melhor dia de sua vida, no mesmo espaço de tempo. Desligar os aparelhos de sua mulher e logo depois ver sua filha pela primeira vez é algo que não se pode conceber".
Fonte

Por que as mulheres vão juntas ao banheiro?

A MIB achou a resposta:

Que toda mulher é incompreensível, ninguém discute. Mesmo assim, tem coisa que intriga e dá asas à imaginação de nós, homens de todas as gerações, sem exceção. E essa história delas irem ao banheiro juntas é uma que se soma às clássicas "de onde viemos?" e "para onde vamos?" Enquanto elas estão no banheiro nós, homens, ficamos imaginando milhares de explicações para tal acontecimento. Alguns de nós supomos explicações como: uma vai para ajudar a outra, elas vão fofocar ou elas não fazem nada demais juntas, só fazem isso de propósito!
Agora, porque mesmo?
Mulheres juntas no banheiro
Por motivos muito mais simples e práticos que misteriosos. Quando uma mulher vai ao banheiro, costuma não só fazer suas necessidades como também cuidar do visual, reforçando o batom após a refeição, passando um spray numa mecha de cabelo indisciplinado ou disfarçando as olheiras com um corretivo.
A presença de uma ou mais amigas por perto serve para dar o veredicto final, confirmando se realmente ficou tudo no lugar certo. Além disso, o banheiro foi eleito como um foro privilegiado para verdadeiras assembléias femininas, ou, em português claro, para uma boa sessão de fofocas.
Para as mulheres, que costumam ter uma relação mais tranqüila com a intimidade do que os homens, o toalete é um lugar como outro qualquer, com a vantagem de ser reservado do público. Além disso, o banheiro feminino, ao contrário do masculino, favorece a conversa em grupo, já que existe um local privado para fazer as necessidades e o resto do espaço pode ser usado com liberdade para animadas discussões sobre os mais variados temas.
"O assunto depende muito do contexto. No trabalho, por exemplo, o banheiro pode ser usado para falar mal do patrão. Mas também pode servir como lugar de desabafo, por isso se vêem freqüentemente mulheres chorando no banheiro".
Para a psicóloga Márcia Portazio, da Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM), em São Paulo, não há nada de espantoso no comportamento: "É apenas mais uma expressão da necessidade básica do ser humano por contato social. Dependendo das influências culturais, isso se manifesta de formas diferentes em cada sexo." As assembléias masculinas podem ocorrer, por exemplo, numa reunião de amigos para jogar futebol. No banheiro, os homens, que normalmente não gostam de compartilhar intimidades, preferem ser bem mais pragmáticos, limitando-se às necessidades.
FIM DO MISTÉRIO

‘Bebê de duas cabeças’ nascerá na Inglaterra

Na cidade de Portsmouth, na Inglaterra, foi diagnosticado um caso da rara de gêmeos dicéfalos. O casal Lisa, 25, e Mike, 32, estavam tentando ter filhos há sete anos e, segundo Lisa, foram abençoados com esses gêmeos.
Lisa e Mike
Gêmeos dicéfalos (duas cabeças) dão a impressão de que são uma única pessoas com duas cabeças e sua incidência é rara. Mas o que ocorre é que cada cabeça é de uma pessoa e o corpo geralmente pode ser controlado por ambas as crianças.
"Muita gente vai dizer que estarei dando luz a uma aberração, mas eu não me importo. Para mim, estamos sendo abençoados", afirmou a mãe.
Lisa já foi aconselhada por médicos e parentes a abortar, mas decidiu levar a gravidez às últimas consequências. Os médicos lembram que, na Grã-Bretanha, em nenhum caso de gêmeos dicéfalos as crianças sobreviveram após o nascimento.
Mas os pais se inspiraram no caso das gêmeas Abigail e Britanny Hensel, nos Estados Unidos. As gêmeas são dicéfalas e já tem 18 anos de idade.
As duas gêmeas vivem normalmente. Possuem duas personalidades diferentes e cada cérebro comando metade do próprio corpo. As duas espinhas se cruzam na pélvis, possuem dois braços e duas pernas e três pulmões.

A MIB já mostrou o caso das americanas. Para que não viu, segue um documentário (Discovery Channel) realizado quando elas tinham 16 anos.


A verdade sobre o fim dos Beatles

  • É verdade que os Beatles acabaram por causa da Yoko Ono?

A melhor resposta talvez seja a de George Harrison, em depoimento ao documentário Anthology, de 1996: "Seria injusto colocar em Yoko Ono toda a culpa por nossa separação, porque àquela altura já estávamos todos cheios. Mas talvez ela tenha sido a catalisadora". Ou seja: já havia bastante tensão e conflito entre os quatro Beatles quando Yoko entrou publicamente em cena, durante as gravações de The Beatles - mais conhecido como "The White Album" ("Álbum Branco") - em 1968.
A presença constante de Yoko ao lado de John Lennon e o fato de ele valorizar muito mais a opinião dela, como artista de vanguarda, que a de seus parceiros musicais, teria apenas acelerado o processo de dissolução, que, mesmo assim, ainda se estenderia por dois anos. Independentemente da presença de Yoko, os Beatles haviam chegado àquela fase terminal, pela qual passam quase todas as bandas de rock, em que os talentos individuais começam a se sentir limitados e surgem as famosas "diferenças criativas".

Quando entraram em estúdio para gravar o "Álbum Branco", Lennon e Paul McCartney não mais compunham juntos e Harrison pressionava para incluir mais composições suas além da cota tradicional de duas por álbum. Resultado: os três passaram a gravar suas participações em separado, ou acompanhados apenas por Ringo Starr.
Logo surgiram mais dois motivos de brigas sérias: Paul queria colocar seu sogro, Lee Eastman (um dos donos da Kodak), como empresário da banda e também queria que voltassem a se apresentar ao vivo. Mesmo assim, não resta dúvida de que Yoko e o modo como John deixava claro que era ela, e não mais a banda, o que havia de mais importante na sua vida, criaram uma divisão irreparável entre ele e os outros três Beatles.

Por José Augusto Lemos

Pilhas NoPoPo se recarregam com urina!

Pra quê se preocupar com a falta de carregadores e energia elétrica quando estiver perdido e sozinho?
Com as baterias recarregáveis NoPoPo (olha o nome... kkkkkk), basta você ter alguns líquidos por perto (cerveja, suco de maçã, coca-cola, saliva, etc), ou até mesmo sua urina para recarregá-lo. Vem até um adaptador para acoplar o seu "dick" para produzir o líquido que vai te dar pelo menos 500 mAh de energia. Mais uma invenção espetacular dos japoneses e custa US$ 15 (R$35,00).
Comece a guarda urina ... kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

Suicídio ao vivo em TV

Robert "Budd" Dwyer (21 de novembro de 1939 - 22 de janeiro de 1987) foi um político norte-americano da Pensilvânia que cometeu suicídio com um tiro na boca durante uma entrevista coletiva transmitida pela televisão.


Sobre o motivo

Durante o começo da década de 1980, trabalhadores do estado da Pensilvânia empregaram milhões de dólares na sistema previdenciário federal. Como resultado, o estado passou a aceitar operações de companhias privadas para calcular a quantidade do fundo a qual cada trabalhador tinha direito.
Uma firma, a Computer Technology Associates, da Califórnia, foi adquirida por um indivíduo da cidade de Harrisburg chamado John Torquato Jr., que utilizou seus contatos na área e uma série de subornos para obter o contrato, na época de US$ 4,6 milhões. Um memorando anônimo foi enviado ao escritório do então governador da Pensilvânia, Dick Thornburgh, informando a ele o que tinha acontecido.
No final de 1986, Budd Dwyer foi acusado de receber uma quantia de US$ 300 mil. Uma barganha feita entre Torquato e o presidente do Partido Republicano no Condado de Dauphin, William Smith - que também era procurador de sua própria esposa e de Torquato - os indicava para testemunhar em defesa de Dwyer. Este fato, juntamente com a recusa do governador em indicar os nomes dos outros culpados, complicou a defesa de Dwyer, pois tudo indicava que os outros envolvidos eram membros do Partido Republicano do Condado de Dauphin. Durante este período, a defensoria do estado ofereceu a Dwyer uma barganha de pegar no máximo cinco anos de cadeia, em troca de um testemunho de culpa, retratação pública e cooperação com as investigações.
Dwyer recusou a oferta e continuou a alegar inocência no caso, da mesma forma que todos ligados a ele. Legalmente, Dwyer poderia continuar a trabalhar na tesouraria do estado até que sua sentença fosse pronunciada. A pena máxima para Dwyer chegava a 55 anos de cadeia e a devolução dos US$ 300 mil.

Suicídio público
Em 22 de janeiro de 1987, na véspera do pronunciamento de sua sentença, Budd Dwyer convocou uma coletiva de imprensa para "esclarecer o caso". Muitos acreditaram que se trataria de uma resignação pública.
Na conferência, um Dwyer nervoso e agitado novamente alegou inocência, e declarou que ele não se afastaria da tesouraria do estado. Aqueles que estavam presentes ouviram suas palavras finais:


«Eu agradeço ao bom deus por ter me concedido 47 anos de desafios instigantes, experiências estimulantes, muitos momentos felizes e, mais do que tudo, a melhor esposa e os melhores filhos que qualquer homem desejaria ter.
Agora minha vida mudou, sem uma razão aparente. As pessoas que me telefonam e escrevem estão exasperadas e sentindo-se desamparadas. Eles sabem que eu sou inocente e quero ajudar. Mas neste país, a maior democracia do mundo, não há nada que eles possam fazer para evitar que eu seja punido por um crime que eles sabem que eu não cometi. Alguns disseram que eu era um Jó dos tempos modernos.

O juiz Malcom Muir é conhecido por suas sentenças medievais. Eu enfrento uma pena máxima de 55 anos numa prisão e o pagamento de US$ 300 mil por ser inocente. O juiz Muir já sinalizou à imprensa que ele, entre aspas, "sentiu-se mal" quando nos foi colocada a culpa, e que planeja me condenar em detrimento dos outros envolvidos. Mas não seria o caso porque cada um dos outros acusados que me conhece sabe que eu sou inocente; isto não legitimaria a punição porque eu não fiz nada de errado. Minha prisão, sendo eu vítima de perseguição política, seria simplesmente um gulag americano.
Eu peço àqueles que acreditam em mim para continuarem com sua amizade e que rezem pela minha família, que continuem a trabalhar por um verdadeiro sistema judicial aqui nos Estados Unidos, e que continuem com os esforços para me ratificar, assim minha família e suas futuras famílias não ficarão maculadas pela injustiça que está sendo perpetrada sobre mim.
Acreditamos que a justiça e a verdade sempre prevalecem, e eu serei inocentado e nós devotaremos o resto de nossas vidas ao trabalho para criar um sistema de justo aqui nos Estados Unidos. O veredito de culpa está cada vez mais ganhando força. Mas à medida em que discutimos nossos planos para expor as mazelas de nosso sistema legal, as pessoas têm dito "por que, irmão?", "ninguém se importa!", "você age como um tolo!", o 60 Minutes, o 20/20, a União Americana pelas Liberdades Civis, Jack Anderson e outros que têm publicado estes casos durante anos, e isso não incomoda ninguém...»
(Budd Dwyer)

Neste momento, Dwyer parou de ler seu discurso e chamou três de seus assessores, entregando um envelope a cada um deles. Depois descobriu-se que um continha uma nota de suicídio para sua esposa. O segundo envelope continha uma nota de doação de órgãos e afins. O terceiro continha uma carta para o governador recém-empossado, Robert P. Casey.
Após distribuir os três envelopes aos assessores, Dwyer pegou um outro envelope e retirou dele um revólver Magnum 357, alertando aos que estavam presentes na platéia:

"Por favor, deixem o recinto se isto os ofende". (Budd Dwyer)
Os que estavam na platéia clamaram a Dwyer para abaixar a arma ("Budd, não!" - ouviu-se na transmissão). Alguns tentaram se aproximar dele, e o ouviram dizer:
"Afastem-se, esta coisa vai machucar alguém". (Budd Dwyer)

E estas foram suas últimas palavras. Sem dar ouvidos aos clamores, Dwyer enfiou o cano do revólver na boca e puxou o gatilho. Ele caiu no chão, em frente às câmeras de cinco telejornais. Dwyer foi pronunciado morto na cena às 11:31 da manhã.
Conseqüências

Muitas estações de televisão da Pensilvânia exibiram no ar a gravação, que ocorreu perto do meio-dia. Devido a uma tempestade de neve que ocorria na Pensilvânia naquele dia, muitas escolas fecharam e muitas crianças em idade escolar testemunharam o suicídio. Nas horas seguintes, entretanto, os editores de notícias tiveram que decidir se deveriam editar o vídeo ou exibi-lo na íntegra nos telejornais. O caso de Dwyer tornou-se o preferido entre alguns professores de jornalismo para demonstrar que os editores de notícias (especialmente os da televisão) precisam estar preparados para tomar decisões instantâneas, levando em consideração o impacto psicológico naqueles que irão assistir.
No fim, muitas estações exibiram o vídeo somente até o momento anterior ao suicídio; outras estações sequer exibiram o vídeo. Pouquíssimas estações exibiram o vídeo na íntegra, sem edições.

Os atores de ‘Curtindo a Vida Adoidado’, 22 anos depois

Quem nunca assistiu esse filme? No Brasil acho que isso é quase impossível. Com as fotos você pode constatar que o tempo chega para todos.

'Curtindo a Vida Adoidado' é um daqueles filmes que ficarão para sempre na memória. Também como não ficar. A Glogo passar ele pelo menos 2 vezes ao ano, durante esses anos todos.
Os caras vão morrer de velhice e a emissora ainda continuará passando.







Papagaio imita voz da dona e dá ordens a cães e gato

Agora vamos a história desse papagaio que dá ordens:

O papagaio Barney imita a voz de sua dona, Margaret Sullivan, e dá ordens para os três cães --Harry, Tilly e Bluey-- e o gato Shadow, que também vivem com a idosa de 65 anos e seu marido em Tredworth, no Reino Unido, segundo o jornal "Daily Telegraph".
papagaio Barney
O pássaro, de 10 anos, dá ordens como "venha aqui" e faz até mesmo elogios aos seus cães preferidos. "Barney é realmente um papagaio mandão", disse Margaret, destacando que Barney, às vezes, é muito "atrevido".
Segundo Margaret, o papagaio sempre tentou imitar sua voz. "Barney certamente pensa que ele é o meu animal de estimação favorito. Ele não é, mas eu nunca vou lhe dizer isso", afirmou.
Margaret, que tem sete netos, comprou Barney em 1998 e, desde então, ele começou a imitá-la. Seu passatempo favorito é chamar a atenção do gato chamado Shadow, de acordo com mulher.
Segundo seu marido, Ken Kersey, de 62 anos, o papagaio imita perfeitamente a voz de sua mulher. "Os animais todos pensam que é a Margaret quando ele fala. Ele adora dar ordens", afirmou Kersey, segundo o "Daily Telegraph".

Fonte G1

Propaganda é tudo

Se você tem um produto e quer que ele seja divulgado e conhecido, uma propaganda bem feita é tudo.
Veja o exemplo a baixo:

casos inusitados

  • Cachorro quente "REAL"
No Marrocos, 7 vendedores de cachorros-quentes foram presos porque vendiam seus quitutes com salsichas feitas com carne de cães.
texto da foto
A carne era misturada com cebola, tomate e outros ingredientes antes de sua distribuição.
Os sete membros capturavam os cachorros no aterro sanitário de Mediuna, perto de Casablanca, e após matá-los, faziam as salsichas com sua carne, informa nesta quinta-feira (22) o jornal "Al Bayane".
Imagina se essa moda pega aqui no Brasil, onde o que mais tem nas ruas são cães abandonados. Que medo!!!
Esses vendedores "espertinhos" já praticavam isso há 3 anos e só agora foram descobertos. Mas, não fique pensando que esse foi um caso único. Em 2006, um vendedor de salsichas e seus dois cúmplices foram presos por essa mesma prática.
Agora é tomar cuidado onde você come, vai que o povo daqui resolva economizar e comece a utilizar os nossos cachorros de rua.
  • Papagaio safado...
Esse caso é muito interessante, um papagaio do Reino Unido simplemente causou o maior tumulto numa partida de futebol amador. Ele imitava o apito do juiz e interrompeu vários lances importantes do jogo.
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Sendo assim, não poderia acontecer outra coisa, o árbitro Gary Bailey deu "cartão vermelho" ao papagaio chamado Me-Tu, de nove anos.
A sua dona, Irene Kerrigan (66 anos) levou, numa gaiola, o papagaio (safado) ao jogo envolvendo Hertford Heath e Hatfield Town, em um torneio de veteranos, porque o pássaro gosta de observar os jogadores correndo.
Tenho que rir disso... kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Aos 10min do segundo tempo, segundo o árbitro, um jogador partia com a bola para o ataque, mas, de repente, ele ouviu um apito e parou. No entanto Bailey destacou que não havia soprado o apito em nenhum momento.
Após uma breve parada, ele deixou o jogo amador continuar, mas o papagaio seguiu imitando o barulho do apito, interrompendo o jogo outras vezes.  Mal sabia ele que o sonho do papagaio era tomar o lugar do juiz e ficar famoso. Juiz ele não se tornou, mas ganhou seus minutos de fama em jornais e agora, aqui na MIB.
Inicialmente, o juiz pensou que era a própria Irene Kerrigan quem estava fazendo o ruído. "Não sou eu, é o meu papagaio", afirmou a mulher para o árbitro. Sem alternativas, Bailey teve que expulsar o pássaro de campo porque ele estava arruinando o jogo.
O juiz fez o seguinte comentário:
"Eu já mandei alguns jogadores para o 'chuveiro', mas eu nunca tinha expulsado um papagaio".
Virei fã desse papagaio.
  • A mansão que custou R$ 300
Isso não é mentira, um sortudo faturou essa. Eu explico:
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Uma alemã chamada Traude Daniel queria vender sua mansão luxuosa no sul da Áustria, porém ela não encontrava comprador. Daí ela teve um ideia inusitada, resolveu rifar a casa. (Adoro rifar as coisas, já fiz muita rifa em minha vida).
Ela vendeu 9.999 cartelas em poucos dias ao preço de 99 euros (cerca R$ 300) cada uma, levantando quase 1 milhão de euros.
Agora imagina a felicidade do sortudo de ganhar uma mansão dessa por tão pouco. Isso que é sorte

escolas de papelao

No mundo moderno, varios engenheiros tem tentado de tudo para criar estruturas a prova de terremotos, mas até agora nada é tão seguro assim. O último terremoto em maio de 2008 na China, causou a perda de quase 70 mil vidas.

O arquiteto japonês Shigeru Ban sugeriu, temporariamente, construções de escolas de papelão e levou seu projeto para as autoridades locais. Projeto, esse, que foi aprovado e várias escolas estão sendo construidas dessa maneira.
Ele e uma equipe de estudantes chineses começou a construir escolas seguras feitas com pilares de papelão, telhados de compensado e policarbonato como isolamento.


As escolas de papelão e compensado são apenas temporárias, mas em caso de um terremoto, se a estrutura desabar, os materiais não tem peso suficiente para causar ferimentos sérios. Os materiais usados são à prova de fogo e impermeáveis.
Shigeru espera que possa logo construir edificações de vários andares com papelão.
Para um local que é cheio de terremotos, essa é uma ideia que vai salvar muitas vidas.


Fonte