quarta-feira, 23 de junho de 2010

Lugares Místicos


A Atlântida ou Atlântis teria sido uma antiga ilha ou continente, cuja real existência ou localização nunca foram confirmadas, e cuja primeira menção conhecida remonta a Platão em suas obras ''Timeu ou a Natureza'' e ''Crítias ou a Atlântida''.

Pouco mais se sabe de Atlântida, segundo Platão, esta foi destruída por um desastre natural (possivelmente um terremoto ou maremoto) cerca de 9000 anos antes da sua era. Crê-se ainda que os atlantes teriam sido vítimas das suas ambições de conquistar o mundo ao serem dizimados pelos atenienses nesta tentativa.

Valhalla ou Walhala (há, ainda, quem use a forma original, Valhol) na Mitologia Nórdica ou Escandinava é o local onde os guerreiros vikings eram recebidos após terem morrido, com honra, em batalha.

Odin teria ouvido que iriam matar todos os seus filhos e demais guerreiros. Curioso e precavido, achegou-se a Deusa da Sabedoria, um oráculo, que não quis lhe revelar a veracidade do boato. Insistente, Odin teria a seduzido resultado em nove filhas conhecidas como Walkirias, Walkyrjor ou Walkirias.

Avalon era uma ilha lendária encantada onde ''Excalibur'', a espada do Rei Artur teria sido forjada e para onde o próprio rei tinha voltado vitorioso depois da sua última batalha para ser curado de um ferimento mortal.

Em algumas histórias, Avalon é regida por Morgana, uma feiticeira e curandeira rodeada de nove donzelas sacerdotisas, responsável pela cura de Artur deitado numa cama de ouro, em outras ela é sua meia irmã.

Shangri-La, Xangri-lá ou Shangrila é uma localidade fictícia idealizada pelo escritor inglês James Hilton em sua novela ''Horizontes Perdidos'', descrita como um lugar situado nas montanhas do Himalaia, onde há panoramas maravilhosos e onde o tempo parece deter-se em ambiente de paz e felicidade.

Sua novela, publicada em 1925, inspirou a sociedade do seu tempo e deu origem ao mito. Sonhadores, aventureiros e também exploradores tentaram em vão encontrar aquele paraíso perdido. A moda orientalista do ocidente inspirou-se nesse mito, e o nome do Shangri-La foi dado não somente para grupos musicais e teosóficos, mas também a muitos lugares de divertimento na Ásia e America(Camp David, nos Estados Unidos, chamava-se antigamente Shangri-La, nome dado pelo presidente Franklin Delano Roosevelt). O lugar real, possivelmente mais parecido ao que inspirou o descrito por James Hilton, é o territorio do Tibete chamado Diqing. Muitos países, por interesse comercial e turístico, alegam ter em sua geografia o místico lugar inspirador do Shangri-La.

A Cocanha é um país mitológico, conhecido durante a Idade Média. Nesta terra mitológica, não havia trabalho e o alimento era abundante. Vivia-se entre os rios de vinho e leite, as colinas de queijo e leitões assados que ostentavam uma faca espetada no lombo. O País da Cocanha, ou Cocagne, foi retratado pelo pintor Pieter Brueghel. Cocanha, segundo o critério de alguns analistas do comportamento social, também representou um símbolo para a cultura hippie nos anos finais da década de 60, um lugar onde todos os desejos seriam instantaneamente gratificados.

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